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Economia
Sexta - 29 de Julho de 2011 às 21:07

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As ações da companhia aérea Gol amargaram perdas de 21,6% no pregão de hoje, o que o papel recuar para um patamar de preços (em torno de R$ 12) não visto desde julho de 2009.

A derrocada dessa ação foi seguida por um forte volume de negócios: R$ 228,6 milhões, mais de dez vezes o giro financeiro registrado ontem para esse ativo.

A publicação de um relatório da empresa com projeções mais pessimistas para o segundo semestre foi o estopim para a queda de hoje, amplificado pelo chamado "efeito manada", na visão de alguns analistas.

No relatório, a companhia revisa para cima seus custos operacionais, devido à pressão dos preços de combustíveis, e despesas por conta da contratação de funcionários. Pelo lado das tarifas,

Ao mesmo tempo, a projeção de ganhos por passagem aérea foi rebaixada: de 19,5 a 21 centavos de real, considerando o pior e o melhor cenário, para uma faixa de 18,5 a 19,8 centavos de real, levando em conta o conceito de "yield", isto é, o valor médio pago por um passageiro para voar um quilômetro.

"A Gol sempre privilegiou a rentabilidade no lugar da participação de mercado, mas o aumento do custo do combustível e a decisão de realizar em 2011, despesas que gerarão economias no futuro (...) colocarão pressão na margem operacional", constata a diretoria da Gol, no comunicado oficial divulgado hoje para o mercado.

Em relação aos ganhos com passagens aéreas, a Gol também é explícita ao afirmar que "não deverá ocorrer recuperação real dos preços durante o segundo semestre deste ano".

Para fazer frente ao cenário mais adverso, a empresa listou algumas providências para os próximos meses, entre elas, foco em "rotas mais rentáveis", ampliação dos serviços de vendas a bordo e revisão dos contratos de consultorias e de terceirizados. 






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