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Internacional
Sábado - 30 de Julho de 2011 às 15:22

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Todos os 43 republicanos no Senado dos EUA assinaram uma carta, divulgada neste sábado (30), dizendo que não votarão a favor de um plano democrata para elevar o limite de dívida do país, sinalizando que a medida não terá o apoio necessário para avançar no Congresso.

Os democratas precisam de ao menos sete votos republicanos para vencer uma votação processual na Casa, de 100 assentos. A votação está marcada para 14h da tarde de domingo (horário de Brasília).
 

Os senadores republicanos afirmam que a proposta do líder democrata Harry Reid "falha completamente" em resolver o problema fiscal do país.

No início de uma sessão extra de sábado, Raid disse que gostaria de ouvir as sugestões dos republicanos para melhorar sua lei, porque havia pouco tempo.

O Departamento do Tesouro disse que o limite da dívida deve ser elevado até terça-feira (2), sob risco de ocorreu um default.

Os líderes parlamentares dos EUA vivem um tenso final de semana de negociações para tentar chegar a um acordo para elevar o teto da dívida de US$ 14,3 trilhões o país.

Senadores democratas tentavam liderar a iniciativa pressionando pelo avanço do seu plano de redução de déficit, mas diferenças arraigadas permaneciam.

Um clima azedo dominava o Capitólio em meio a acusações de lideranças democratas no Senado de que os colegas republicanos se recusavam a conversar, após seu líder Mitch McConnell dizer que queria negociar diretamente com a Casa Branca.

O presidente Barack Obama voltou a exortar os parlamentares a fecharem um acordo e evitar o que chamou de um default "indescupável".

A saga da dívida americana transferiu-se para o Senado na noite de sexta-feira, depois que a Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos, aprovou um plano de redução do déficit, rompendo uma semana de inércia política.

O Senado, dominado pelos democratas, rejeitou prontamente o plano, como era esperado, mas a aprovação anterior pelos deputados aumentou a esperança de que as duas casas cheguem a um acordo final.

O clima no Senado rapidamente azedou, no entanto, quando líderes democratas acusaram raivosamente o líder republicano do Senado, Mitch McConnell, de se recusar a falar com eles.

A expectativa é que o Senado vote a proposta na manhã de domingo, abrindo espaço para uma deliberação final na segunda-feira, pouco antes da abertura dos mercados financeiros nos EUA.

A Câmara de Representantes marcou a votação de uma versão do plano de Reid para 15h (horário de Brasília) deste sábado.






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