Pagot sai sem concluir principal rodovia de exportação
Quase a metade dos 996 quilômetros da BR-163, da divisa de Mato Grosso e Pará, até o porto de Santarém, está com pavimentação concluída e, a saída de Luis Antônio Pagot da direção geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), deixa o setor produtivo do Nortão receoso que a pavimentação restante da rodovia não seja concluida.
No trecho paraense, há cerca de 300 quilômetros asfaltados – ou em fase final de pavimentação - entre a divisa até o distrito de Moraes de Almeida, no município de Itaituba. A partir de lá é que as obras estão “travadas”. Em alguns pequenos trechos,há terraplanagem em andamento, mas a passos lentos.
Na maioria dos trechos entre Moraes de Almeida e Itaituba não há máquinas trabalhando. Entre Itaituba e Santarém (onde a rodovia coincide com a BR-230) há pouca pavimentação. Em 146 quilômetros de extensão entre Rurópolis e o rio Tapajós (entre Miritituba e Itaituba) há máquinas trabalhando. Porém, em alguns pontos da estrada, foi feita terraplanagem ainda em 2010, mas o asfalto não foi colocado – o que prejudica o serviço realizado, por causa de erosões provocadas por chuvas.
A conclusão da estrada federal até o porto de Santarém é vista como a mais importante via de transporte da safra das regiões Médio Norte e Norte de Mato Grosso. Com o acesso ao porto paraense, o produtor do Estado ganhará mais competitividade, já que vai baratear o frete em torno de U$ 30 por tonelada, tanto para exportar a produção, quanto para receber insumos que vêm de outros países.
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