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Política
Domingo - 31 de Julho de 2011 às 12:21
Por: Alexandre Alves

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Divulgação
Trecho da BR-163 entre Rurópolis e Santarém (foto tirada em março de 2011)
Trecho da BR-163 entre Rurópolis e Santarém (foto tirada em março de 2011)

Quase a  metade dos 996 quilômetros da BR-163, da divisa de Mato Grosso e Pará, até o porto de Santarém, está com pavimentação concluída e, a saída de Luis Antônio Pagot da direção geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), deixa o setor produtivo do Nortão receoso  que a pavimentação restante da rodovia não seja concluida.

No trecho paraense, há cerca de 300 quilômetros asfaltados – ou em fase final de pavimentação - entre a divisa até o distrito de Moraes de Almeida, no município de Itaituba. A partir de lá é que as obras estão “travadas”. Em alguns pequenos trechos,há terraplanagem em andamento, mas a passos lentos.

Na maioria dos trechos entre Moraes de Almeida e Itaituba não há máquinas trabalhando. Entre Itaituba e Santarém (onde a rodovia coincide com a BR-230) há pouca pavimentação. Em 146 quilômetros de extensão entre Rurópolis e o rio Tapajós (entre Miritituba e Itaituba) há máquinas trabalhando. Porém, em alguns pontos da estrada, foi feita terraplanagem ainda em 2010, mas o asfalto não foi colocado – o que prejudica o serviço realizado, por causa de erosões provocadas por chuvas.

A conclusão da estrada federal até o porto de Santarém é vista como a mais importante via de transporte da safra das regiões Médio Norte e Norte de Mato Grosso. Com o acesso ao  porto paraense, o produtor do Estado ganhará mais competitividade, já que vai baratear o frete em torno de U$ 30 por tonelada, tanto para exportar a produção, quanto para receber insumos que vêm de outros países.
 






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