Entre os casos, está o assassinato do jornalista Auro Ida, com 6 tiros, na periferia de Cuiabá
Julho registrou 33 mortes; no ano, são 218 execuções
O mês de julho fechou com 33 assassinatos na Grande Cuiabá, sendo 22 na Capital e 11 em Várzea Grande. Na lista macabra das mortes estão incluídos os latrocínios (roubo seguido de morte) e lesão corporal seguida de morte.
Esse número é cerca de 10% inferior ao mês de junho, que registrou 37 assassinatos. Maio, por sua vez, teve 30 assassinatos, sendo metade em cada cidade. Em sete meses, no entanto, o número é alto – são 218 execuções.
Em julho, foram vários homicídios nas últimas semanas, incluindo o caso do jornalista Auro Ida, 53, executado com seis tiros de pistola, no último dia 22. Ele deixava a namorada na casa dela, no Jardim Fortaleza, na periferia de Cuiabá, quando um homem chegou numa bicicleta e executou o jornalista ainda no banco do carro, um Fiat Pálio prata.
Segundo policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a novidade é que os assassinatos em Várzea Grande tem diminuído proporcionalmente. Em em maio, representavam 50%, baixando no mês seguinte e chegando a um terço em julho.
“A cidade [de Várzea Grande] teve um redução significativa, comparados os últimos meses”, lembrou o delegado Antônio Carlos Garcia, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Um levantamento realizado pela DHPP aponta que homicídios relacionados a tráfico chegam a quase metade das motivações.
“Temos ainda os casos de brigas em bares, envolvendo pessoas embriagada, e também crime passional (motivado por paixão), sendo este impossível de ser coibido”, lembrou um policial plantonista.
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