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A estratégia da Rússia em atacar o Brasil para conseguir um lugar na OMC mostra que precisamos de novos mercados para nossa carne
Brasil não pode depender de um comprador
A estratégia da Rússia em acusar o Brasil de problemas sanitários dos frigoríficos e decretar embargo nas importações de carne caiu por terra e veio à tona a verdadeira intenção que era a de pressionar o Brasil para apoiar o país a ingressar na Organização Mundial do Comércio (OMC). “Isso nos deixou uma grande lição de que não podemos ficar dependente de um comprador e de que precisamos buscar novos mercado para a carne brasileira”, disse o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat – Luciano Vacari. Ele ressalta “a Rússia colocou em cheque a qualidade da carne brasileira por motivos muitos distantes da sanidade animal e não podemos ficar refém de atitudes como esta”.
A Rússia continua como um dos grandes compradores da carne bovina mato-grossense. Segundo dados do Secex- Secretaria de Comércio exterior, das 96,5 mil toneladas em equivalente carcaça exportadas pelo Estado no primeiro semestre de 2011, a Rússia aparece como o país com maior participação nas exportações da carne bovina do Estado. O mercado russo respondeu por 28,2%, ou 27,2 mil toneladas equivalente carcaça. A média mensal caiu 2,77% com relação ao mesmo período de 2010, que era de 4.661 toneladas em eq.carcaça, para 4.532. Mas, apesar desta queda no volume exportado, a média no valor financeiro subiu 22,66%, saindo de 13.141 mil dólares para 16.118 mil dólares.
Nossa carne valorizou. A variação no valor pago pela tonelada do 1º semestre de 2010 ao 1º semestre de 2011 foi de 34,5% segundo levantamento do Imea (Instituto Mato-grossense de economia Agropecuária). De 2.863 dólares a tonelada equivalência carcaça subiu para 3.849 dólares no mesmo período deste ano.“Os compradores da carne brasileira vêm sofrendo algum tipo de crise e o Brasil também enfrentou problemas como a forte seca de 2010 e consequentemente na oferta de boi gordo para o abate, o que explica a valorização da carne”, pondera Vacari.
Outro exemplo é o Oriente Médio, o segundo maior comprado da carne mato-grossense, que apesar da queda de 13,38% no volume para este destino, deixou uma receita de 7,20% maior. Os dois principais destinos da carne de Mato Grosso, Rússia e Oriente Médio, representaram 60,9% dos embarques.
A União Europeia, principal comprador até o primeiro semestre de 2007, respondeu no último semestre por apenas 4,7% dos envios da carne mato-grossense para fora do país. A queda no volume exportado no primeiro semestre de 2010 para o mesmo período de 2011 foi de 26,10%, saindo de 1.026 toneladas equivalente carcaça para 759 mil, O volume da receita entrando, caiu apenas -5,82%.
Em contrapartida a China continua surpreendendo e aumentou as exportações do primeiro semestre do ano passado para o deste ano, em 11,06%, com um volume de 7.476 mil toneladas equivalente carcaça. Isso representou um aumento na receita de 31,78%, o que significa 23.655 mil dólares. “A China é um mercado bastante interessante e esta mudando a cultura de não comer carne vermelha, o que a torna um mercado em potencial enorme”, avalia o superintendente da Acrimat.
A Rússia continua como um dos grandes compradores da carne bovina mato-grossense. Segundo dados do Secex- Secretaria de Comércio exterior, das 96,5 mil toneladas em equivalente carcaça exportadas pelo Estado no primeiro semestre de 2011, a Rússia aparece como o país com maior participação nas exportações da carne bovina do Estado. O mercado russo respondeu por 28,2%, ou 27,2 mil toneladas equivalente carcaça. A média mensal caiu 2,77% com relação ao mesmo período de 2010, que era de 4.661 toneladas em eq.carcaça, para 4.532. Mas, apesar desta queda no volume exportado, a média no valor financeiro subiu 22,66%, saindo de 13.141 mil dólares para 16.118 mil dólares.
Nossa carne valorizou. A variação no valor pago pela tonelada do 1º semestre de 2010 ao 1º semestre de 2011 foi de 34,5% segundo levantamento do Imea (Instituto Mato-grossense de economia Agropecuária). De 2.863 dólares a tonelada equivalência carcaça subiu para 3.849 dólares no mesmo período deste ano.“Os compradores da carne brasileira vêm sofrendo algum tipo de crise e o Brasil também enfrentou problemas como a forte seca de 2010 e consequentemente na oferta de boi gordo para o abate, o que explica a valorização da carne”, pondera Vacari.
Outro exemplo é o Oriente Médio, o segundo maior comprado da carne mato-grossense, que apesar da queda de 13,38% no volume para este destino, deixou uma receita de 7,20% maior. Os dois principais destinos da carne de Mato Grosso, Rússia e Oriente Médio, representaram 60,9% dos embarques.
A União Europeia, principal comprador até o primeiro semestre de 2007, respondeu no último semestre por apenas 4,7% dos envios da carne mato-grossense para fora do país. A queda no volume exportado no primeiro semestre de 2010 para o mesmo período de 2011 foi de 26,10%, saindo de 1.026 toneladas equivalente carcaça para 759 mil, O volume da receita entrando, caiu apenas -5,82%.
Em contrapartida a China continua surpreendendo e aumentou as exportações do primeiro semestre do ano passado para o deste ano, em 11,06%, com um volume de 7.476 mil toneladas equivalente carcaça. Isso representou um aumento na receita de 31,78%, o que significa 23.655 mil dólares. “A China é um mercado bastante interessante e esta mudando a cultura de não comer carne vermelha, o que a torna um mercado em potencial enorme”, avalia o superintendente da Acrimat.
Fonte:
Assessoria
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/58384/visualizar/
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