Eles trabalham em hospitais particulares; Santa Rosa, Amecor, São Mateus e Jardim Cuiabá serão afetados
Seis mil profissionais de enfermagem cruzam os braços
Cerca de seis mil profissionais de Enfermagem, que atuam em hospitais particulares em Cuiabá e Várzea Grande, decidiram, em assembléia-geral da categoria, deflagrar uma greve nesta terça-feira (2). A informação é do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem (Sinpen).
A greve é por tempo indeterminado, e foi motivada após o fracasso de várias tentativas de negociações com o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat).
A categoria reivindica um reajuste salarial e um plano de cargo e carreira. A tabela salarial reivindicasa é a seguinte: auxiliar de enfermagem - R$ 700; técnicos de enfermagem - R$ 900; enfermeiros padrão - R$ 1.7 mil. Além disso, eles querem adicional de R$ 100 na cesta básica.
Já o Sindessmat propões o seguinte aumento: auxiliares de enfermagem - R$ 30 de aumento; técnicos de enfermagem - R$ 35; enfermeiros padrão - R$ 70,75. E o adicional de R$ 5 na cesta básica. Para quem estiver acima do piso, foi proposto um aumento de 3%.
A greve vai atingir toda a rede privada de hospitais na Grande Cuiabá. São mais de 30 estabelecimentos, incluindo o Hospital Santa Rosa, Jardim Cuiabá, São Matheus, Clínica Femina, Amecor e demais hospitais privados.
Outro lado
O Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat) foi procurado pela reportagem para falar sobre o assunto.
A assessoria da entidade prometeu uma nota de esclarecimento, mas, até a edição desta matéria, o documento não havia sido encaminhado à redação.
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