Leite materno tem ação no sistema imunológico e pode ser aliado na formação óssea
A importância da amamentação
A amamentação contribui com a formação nutricional e desenvolvimento afetivo do bebê. Além disso, é fator determinante para seu crescimento muscular e ósseo. O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), especialmente na semana em que é lembrado o dia Mundial da Amamentação, estimula este contato entre mães e filhos para garantir a saúde dos pequenos desde a infância. De acordo com a nutricionista do Into, Claudia Magalhães, o leite materno é o alimento mais completo e de mais fácil digestão nos seis primeiros meses de vida. Seus nutrientes contribuem com o sistema imunológico, protegendo as crianças de doenças como desidratação e diarréia.
A saúde óssea é uma grande preocupação, já que problemas como artrose, genu valgo (projeção dos joelhos para dentro) e osteocondrite (inflamações conjuntas de osso e cartilagem), têm sido observados em crianças e adolescentes obesos. Alterações posturais, dores músculoesqueléticas e doenças articulares degenerativas também são comuns. Sem contar o aumento da pressão arterial, doenças do coração, diabetes e síndrome metabólica, problemas esses, típicos de adulto até alguns anos atrás. “Vale lembrar, que o leite materno tem todos os nutrientes na dose adequada às necessidades do bebê, inclusive na proporção cálcio/fósforo, principalmente se comparado ao leite de vaca. Sendo assim, a amamentação exclusiva até o sexto mês de vida e com alimentação complementar até dois anos ou mais, garante o aporte correto de cálcio e seu melhor aproveitamento.“
Fortalecimento - Quando a criança é amamentada, está não só sendo alimentada, como também fazendo um exercício físico, pois desenvolve e fortalece a musculatura da face. Músculos firmes também ajudam na fala. Sem contar que durante a amamentação, a criança aprende a respirar corretamente, evitando amigdalites, pneumonias, entre outras doenças. “Se o desmame ocorrer no tempo errado ou de forma inadequada, a criança corre o risco de desenvolver sérios problemas respiratórios”, conclui.
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