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Política
Sexta - 05 de Agosto de 2011 às 23:36
Por: Welington Sabino

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A pressão de alguns deputados que resolveram “comprar a briga” dos servidores em grevem em Mato Grosso não foi suficiente para resultar em acordo a reunião entre governo, por meio do secretário de Estado de Administração, Cesar Zilio (SAD) e servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Sem novidade, Zílio apenas ratificou a proposta já apresentada e rejeitada pelos servidores que estão em greve desde o dia 28 de junho. A novidade, é que pediu que grevistas aprentassem uma contra-proposta ainda nesta sexta-feira (05).

Vice-presidente do sindicato dos servidores da autarquia, Leandro Brito, explica que protocolaram o documento onde pedem equiparação salaria com outras autarquias do Estado, de R$ 1,942. “Trabalhadores do Detran recebem os piores salários do funcionalismo público de Mato Grosso e por isso pedimos a equiparação salarial”, diz Brito, ao argumentar que já estão sendo flexiveis no pleito pois propõem que esse reenquadramento seja aplicado a partir de janeiro de 2012. Na reunião, Zílio ratificou à proposta já apresentada de ajustes de 8% neste ano, 13,2% para 2012, 12,5% para 2013 e mesmo percentual para 2014.

No encontro realizado na Assembleia Legislativa também participaram os deputados os deputados Ademir Brunetto (PT) Mauro Savi (PR), Romoaldo Júnior (PMDB) e representantes de Zeca Viana (PDT) e Luís Magalhães (PP), que segundo Leandro, ficaram estarrecidos ao saber “que os servidores do Detran recebem o pior salário do Estado”.

Uma nova reunião foi marcada para a próxima quinta-feira (11) às 9h, na sala de reuniões da SAD, para definir as negociações. Zilio acredita no entendimento, já que a proposta prevê um aumento real de 46,2% em quatro anos. “O Estado está no limite de oferta de reajuste salarial neste momento, por isso tivemos dificuldade em avançar nas negociações” disse, através da assessoria.

A greve começou no dia 28 de junho, os servidores pediam reajuste salarial de 57% para os cargos de nível superior e 131% para nível médio, onde se enquadra a maioria dos 700 trabalhadores. Atualmente, o salário inicial é de R$ 1.253 para nível médio e R$ 2.939 para superior. Outro argumento utilizado pelo sindicato é que os aumentos concedidos nos últimos 4 anos não trouxeram muitas melhorias para a classe. Dos 30% acordados em 2008, para serem pagos até 2010, apenas 9% foram de aumento real.





Fonte: A Gazeta

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