Só os vereadores Lúdio Cabral (PT), autor da proposta, e Domingos Sávio (PMDB) assinaram
Maioria não apoia a instalação na CPI da Sanecap
Desde terça-feira passada, dia da apresentação do requerimento para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sanecap, somente dois parlamentares aderiram ao documento dos 19 que formam a Câmara de Cuiabá.
Por algumas horas havia um terceiro nome, mas o vereador Clovito Hugueney (PTB) retirou a assinatura em seguida. Ainda faltam cinco nomes para a instalação da CPI.
De acordo com o vereador Lúdio Cabral (PT), os dois parlamentares que apoiam a CPI são Domingos Sávio (PMDB) e ele próprio. O objetivo da comissão é verificar a estrutura financeira da empresa, um dos principais motivos para a concessão à iniciativa privada.
Lúdio defende, até mesmo nas reuniões do Fórum Contra a Privatização da Sanecap, que a empresa é autossufiente e que não precisa de recursos de entidades de fora. Além disso, aponta falta de gestão como o motivo para a situação em que ela se encontra. Discurso que o diretor-presidente da Sanecap, Aray Fonseca, discorda.
Hugueney, que é do mesmo partido do prefeito Chico Galindo, procurou Lúdio para retirar o nome logo depois que assinou. Os demais vereadores ainda não se manifestaram, inclusive, os que se arrependeram do voto favorável à concessão, como o vereador Toninho de Souza (PDT), do mesmo partido que o senador Pedro Taques, um dos favoráveis à criação do Fórum contra a Privatização e defensor da não concessão à iniciativa privada.
Encerramento
A última sessão da Câmara de Cuiabá, quinta-feira passada, foi aberta e cancelada por falta de quórum. Haviam somente seis vereadores no plenário enquanto o mínimo são sete.
Segundo foi apurado, nesse momento havia alguns parlamentares na sala em anexo ao plenário, mas não assumiram as cadeiras, fazendo com que o presidente da Casa, Júlio Pinheiro (PTB), cancelasse a sessão.
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