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Polícia
Sábado - 06 de Agosto de 2011 às 18:54

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A Polícia Civil acredita que a resistência de algumas pessoas a aceitar que o assassinato do jornalista Auro Ida, 53, seja um crime passional (motivado por paixão) não passa de “pura politicagem”.

Auro foi executado com seis tiros de pistola, no dia 21 de julho, quando levava a namorada para a casa dela, no Jardim Fortaleza, bairro localizado na periferia de Cuiabá e considerado um dos mais violentos da região metropolitana.

Segundo o delegado Antônio Carlos Garcia, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), todas as hipóteses estão sendo observadas, mas, desde o início das investigações, a motivação passional é considerada a mais forte.

“Começamos a investigar no local do crime e, desde o início, os trabalhos já direcionavam para o [crime] passional”, disse o delegado ao MidiaNews.

Garcia adiantou que os policiais fizeram um levantamento no bairro onde a vítima teve caso com várias mulheres. Com foram vários casos, o leque de suspeito ainda é amplo, mas os policiais reduziram para apenas três suspeitos.   

Mesmo a pistola apreendida na semana passada não sendo a arma do crime, o delegado acredita que isso não vai atrapalhar as investigações, pois, segundo ele, o autor do assassinato está praticamente identificado e os trabalhos estão focados na coleta de provas.

“Já sabemos quem matou (Auro Ida). Precisamos conseguir as evidências do autor do homicídio”, observou o delegado.

A pistola 380 mm foi apreendida com Luan Alves dos Santos, o “Picapau”, 19, que se apresentou na DHPP confirmando ser o proprietário da pistola, mas negou ser o autor do assassinato.

Ele disse ao delegado que “todo mundo sabe” que o autor do homicídio é o jovem conhecido como “Baby”, detido inicialmente, mas liberado por ausência de provas.

Na ocasião, a principal testemunha - a ex-namorada de Auro Ida, Bianca Nayara, 19 - não fez a identificação do suspeito e, como consequência, Baby foi liberado. Ele é vizinho da testemunha.

Além de Baby, a Polícia Civil já tem outro suspeito. Um adolescente, conhecido como “Rafael Pernalonga”, que tem caso com uma ex-namorada do jornalista. Auro teria namorado com ela durante quatro anos.

O adolescente já teria matado outro rapaz, conhecido como “Milan”, justamente por ciúmes da mesma garota. 






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