Nesta safra, foram produzidas aproximadamente 7 milhões de toneladas, enquanto um ano antes, foram colhidos 8,4 milhões de toneladas. A área plantada encolheu 10%, passando de 1,9 milhões de hectares para 1,7 milhões e a produtividade verificada no estado diminuiu para 7%.
Em 2010/2011 a média geral do Estado ficou em 66,5 sacas, enquanto em 2009/2010 foram 71,8 sacas. O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho em Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira, lembra que a chuva foi fator essencial para influenciar os resultados. "Este ano colhemos menos porque as chuvas praticamente atrasaram, prejudicando o milho. Alguns produtores plantaram em fevereiro, mas outros em abril", declarou Glauber.
Apesar de os números do Imea mostrarem uma quebra na produção em comparação com o ciclo passado, o resultado obtido ainda foi maior que o previsto pelo setor quando os trabalhos com o safrinha começaram no Estado. Inicialmente, a expectativa traçada pelo Imea era de se produzir 6,7 milhões de toneladas. No entanto, a projeção foi ultrapassada, chegando aos 7 milhões.
Atualmente, estima-se que o consumo interno de milho em Mato Grosso seja de 2,3 milhões de toneladas. O volume representa tudo o que é utilizado dentro do Estado, seja para destinar à indústria ou mesmo ao consumo próprio.
Preço
A quebra na produtividade, em nível de país, provocou mudanças no mercado do milho, aumentando o preço pago. A relação levou muitos produtores a fecharem negócios. Em Mato Grosso, nos primeiros sete meses do ano, o preço oferecido registrou médias superiores aos R$ 20. Em 2009/2010, por exemplo, chegava a R$ 9 e necessitou da intervenção do Governo Federal, por meio dos leilões, para garantir a saída do produto.
A comercialização do milho em Mato Grosso em sete meses já alcança níveis recordes. No período, são 66,3% comprometidos, o que representa um volume de 4,64 milhões de toneladas já vendidos. Outros 2,36 milhões de toneladas ainda estão à espera.
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