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Política
Segunda - 08 de Agosto de 2011 às 15:13

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A presidente Dilma Rousseff cobrou nesta segunda-feira maior participação dos países emergentes na busca por uma solução para a crise econômica internacional.

"Precisamos incorporar a voz e os pontos de vista de um número maior de países emergentes e países desenvolvidos no enfrentamento da crise global. Temos de nos coordenar multilateralmente contra as depreciações cambiais competitivas que anulam os esforços empreendidos pelos países em desenvolvimento", afirmou a presidente em almoço oferecido à comitiva do primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, no Itamaraty.

Dilma disse que os efeitos "cada vez mais graves" da crise afetam a todos, mas afirmou que aqueles que se protegeram contra a crise não podem servir de escoadouro dos países mais atingidos.

"Os países que se protegeram dos efeitos da crise com políticas econômicas prudentes, e no caso brasileiro socialmente inclusivas, que levaram ao desenvolvimento acelerado, não podem ser escoadouros para os bens e serviços que deixam de ser consumidos nas potências econômicas em crise", disse.

No discurso, a presidente afirmou que repudia todas as "soluções recessivas" para a crise, o que poderia contribuir para aumentar o custo social e afetar a oferta de empregos. "Buscamos o desenvolvimento sustentado, fiscalmente equilibrado e robusto, democrático, justo." 






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