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Polícia
Segunda - 08 de Agosto de 2011 às 23:25
Por: Ericksen Vital

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Ex-segurança procurado em Cuiabá (Foto: Reprodução/TVCA)
Ex-segurança Alexsandro Abílio é procurado pela
polícia de Cuiabá (Foto: Reprodução/TVCA)

Policiais das Delegacias de Capturas e de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estão à procura do ex-segurança Alexsandro Abílio de Farias, de 28 anos, que confessou ter matado a tiros o empresário Adriano Henrique Maryssael de Campos, de 73 anos. O empresário foi morto quando passava pela porta giratória de uma agência do banco Itaú, na Avenida Carmindo de Campos, no dia 21 de junho na capital de Mato Grosso.

O delegado Antônio Garcia, da DHPP, disse nesta segunda-feira (8), por meio da assessoria de imprensa, que a partir de agora o ex-segurança é considerado foragido da Justiça porque já teriam sido esgotadas as possibilidades de encontrá-lo. A Justiça expediu na semana passada um mandado de prisão contra Alexsandro, mas que ainda não foi cumprido. O advogado Janoni Pereira disse ao G1 que a família ainda não decidiu se o ex-segurança vai se entregar à polícia. Ele comentou ainda que Alexsandro tem sofrido com problemas psicológicos.

Para o advogado que defende o ex-segurança, a Justiça não deveria ter expedido o mandado de prisão porque Alexsandro tem residência fixa, não tem passagem pela polícia e estaria colaborando com as investigações, entregando, por exemplo, a arma do crime. Ao depor dias após o crime, o ex-segurança confessou o assassinato e justificou o crime dizendo que era constantemente humilhado pelo empresário dentro da agência bancária.

A família da vítima contesta a versão dizendo que o pai jamais teria humilhado o ex-segurança, mas confirma que havia um desentendimento entre os dois. “Todas as vezes que meu pai ia lá, onde ele é cliente desde 1973, este segurança ficava brincando com ele, travando a porta”, comentou a psicóloga Stephania Lodi Maryssael de Campos, filha do empresário. Ela também questiona o preparo do vigia e disse que o pai foi vítima de um homem despreparado. “Meu pai foi cruelmente assassinado por uma pessoa que deveria proteger o banco e a comunidade dos bandidos”, comentou a filha.





Fonte: Do G1 MT

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