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Política
Terça - 09 de Agosto de 2011 às 09:18

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A direção estadual do DEM já conta com pré-candidatos em 41 das 141 cidades de Mato Grosso. A lista, no entanto, vai aumentar, pois a legenda assegura que terá também nome próprio para a disputa em Várzea Grande, onde a cúpula da sigla defende intervenção administrativa diante do vai-e-vem protagonizado pelo prefeito Murilo Domingos (PR) e o vice Tião da Zaeli (sem partido) por causa das denúncias de improbidade administrativa.

O DEM anunciou a lista com os nomes dos pré-candidatos durante reunião realizada na tarde de ontem, em Cuiabá. O ex-deputado estadual Dilceu Dal"Bosco, que deve assumir o comando estadual da agremiação no próximo dia 20, já é citado como representante para a disputa da prefeitura de Sinop.

Em Cuiabá, o DEM cita como virtual candidato o advogado Antônio Pinheiro Spósito. Em Sorriso, a cúpula já admite rever o plano de lançar o deputado estadual licenciado e secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), José Domingos Fraga Filho. A opção seria a esposa do parlamentar, Itamara Cenci Fraga, na briga contra o grupo do prefeito Chicão Bedin (PMDB), que tem direito a pleitear a reeleição.

Mesmo demonstrando otimismo com a relação, Dilceu Dal"Bosco afirmou que a lista ainda sofrerá alterações. "Queremos ter candidatos nas 141 cidades de Mato Grosso. Estamos também incentivando outros filiados e até mesmo os partidos aliados para que apresentem nomes. Lá na frente, no início de 2012, poderemos escolher quem estiver melhor nas pesquisas de opinião pública".

Dilceu assumirá o comando do DEM em substituição ao ex-deputado e conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Oscar Ribeiro. Com apoio do senador Jayme Campos e o deputado federal Júlio Campos, o parlamentar
terá a missão de interiorizar mais a legenda. A lista do DEM apresenta ainda figuras carimbadas, como os prefeitos Rolando Trentini (Alto Garças), Farid Tenório (Arenápolis), Fernando Zafonato (Matupá), Érico Piana (Primavera do Leste), Adário Filho (Ribeirão Cascalheira). Todos podem disputar a reeleição.

Intervenção - A proposta foi definida pelo senador Jayme diante da crise que vive Várzea Grande, principal base eleitoral da família Campos. "As coisas lá estão complicadas demais. Cria-se uma insegurança. A gente não sabe nem a quem procurar tamanho é o vai-e-vem na administração". Jayme já dá sinais de que a família Campos não apresentará candidato para o DEM. Praticamente descarta a candidatura da esposa Lucimar Sacre de Campos. Júlio Campos diz que também só entraria no páreo em último caso.

A proposta de intervenção também já foi defendida publicamente pelo vice-prefeito Tião da Zaeli, que responde desde a semana passada pelo comando da cidade diante do mais novo afastamento de Murilo, o que representou a quarta troca de prefeito.

Mesmo sendo defendida por várias autoridades de Várzea Grande, a proposta de intervenção já foi descartada pelo governador Silval Barbosa (PMDB), a quem caberia determinar a medida. Ele alega que só chegaria a esse ponto se isso fosse determinado pela Justiça. Com os afastamentos repetidos de Tião e Murilo, a Justiça já chegou a nomear como prefeito o então presidente da Câmara de Vereadores, João Madureira (PSC), que também teve a gestão investigada após denúncias de improbidade, principalmente contratação de servidores fantasmas.





Fonte: A Gazeta

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