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Internacional
Terça - 09 de Agosto de 2011 às 12:01

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A Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) assegurou nesta terça-feira (9) que os fundamentos econômicos nos países do bloco demonstram "sinais de recuperação" e disse não ver evidências de uma nova recessão, apesar dos temores que refletem os mercados.

"Não acho que possamos concluir após alguns poucos dias de sérias evoluções nos mercados que estejamos entrando em recessão", afirmou o porta-voz do Executivo comunitário Olivier Bailly em entrevista coletiva.

Bailly lembrou que muitos países, como a Espanha e a Itália, aceleraram suas medidas de consolidação fiscal e outros adotaram reformas estruturais "que vão contribuir para a recuperação e ajudarão a Europa a sair da atual situação".

"Somos mais otimistas que os mercados financeiros", ressaltou o porta-voz.

A Comissão Europeia considerou ainda que é "muito cedo" para falar das possíveis consequências a longo prazo das turbulências dos últimos dias nos mercados financeiros e não quis se pronunciar sobre a decisão da agência S&P (Standard and Poor"s) de reduzir a qualificação da dívida americana de "AAA" para "AA+".

Bailly lembrou que Bruxelas tem certas "dúvidas" sobre a influência e as análises das agências de qualificação na Europa e que, por isso, apresentará propostas para sua regulação em breve.

O Executivo comunitário negou ainda que falte uma liderança na gestão europeia da crise dos mercados suscitada nos últimos dias e lembrou que os líderes da zona do euro tomaram as decisões pertinentes na cúpula celebrada em 21 de julho.

"Agora é momento de aplicá-las", lembrou Bailly, que ressaltou a necessidade de as medidas destinadas a reforçar o papel do fundo de resgate comunitário serem adotadas pelos Parlamentos nacionais pela "via rápida".

O porta-voz afirmou que sempre haverá um "desajuste" entre os mercados, "que podem reagir em segundos", e as decisões políticas.

"Por isso ressaltamos que está sendo desenvolvido um trabalho todos os dias para assegurar que todas estas medidas sejam implementadas o quanto antes", disse.

Bailly também descartou uma nova cúpula europeia para abordar o assunto da crise da dívida, pois a Comissão Europeia considera que as medidas necessárias estão adotadas e só falta sua aplicação. 
 





Fonte: DA EFE

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