Estarão presentes os presidentes dos Sindicatos Rurais de Rondonópolis (MT), Araguari (MG), Santa Fé de Goiás (GO), Três Lagoas (MS) e Araçatuba (SP)
Credores do Mataboi se reúnem em MT
Amanhã (10), às 14 horas, Auditório “Áureo Candido Costa” do Parque de Exposições de Rondonópolis, será realizada uma reunião com os produtores rurais credores do frigorifico Mataboi. Os pecuaristas de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás, querem receber uma dívida de R$ 120 milhões e vão se reunir para analisarem as propostas do Mataboi. “Ainda não existe uma proposta oficial por parte do frigorifico e queremos saber como vão quitar essa dívida que existe desde o mês de março”, disse o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat, Luciano Vacari.
Estarão presentes nessa reunião os presidentes dos Sindicatos Rurais de Rondonópolis (MT), Araguari (MG), Santa Fé de Goiás (GO), Três Lagoas (MS) e Araçatuba (SP). Este encontro com todos os envolvidos no processo de recuperação judicial foi agendado durante reunião realizado no dia 15 de junho com mais de 200 produtores no município de Rondonópolis. Na oportunidade os dirigentes do Mataboi apresentaram uma proposta, não oficial, que não foi aceita pelos produtores. “Não aceitamos e queremos uma proposta melhor para o produtor”, disse o representante da Acrimat na região, Marco Túlio Soares.
A proposta aos pecuaristas feita pelo Mataboi foi de pagamento aos credores com créditos até R$ 60 mil de maneira integral em 4 pagamentos trimestrais de 25% do valor total deste grupo de credores. Quem possuiu crédito acima dos R$ 60 mil, receberiam após um período de carência de 12 meses, em 12 pagamentos trimestrais de 8,33% do crédito de cada credor. “Vamos analisar a situação e encontrar uma proposta que garanta o recebimento do débito sem prejuízo para o produtor, pois unidos teremos força para a primeira assembleia geral dos credores, que deve acontecer ainda este ano”, disse o superintendente da Acrimat.
A dívida do Mataboi com os pecuaristas de Mato Grosso, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Goiás é de R$ 120 milhões, sendo R$ 20 milhões só com os produtores de gado mato-grossenses. Com os bancos o débito é de R$80 milhões e demais credores R$ 50 milhões.
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