PR não seguirá cartilha de Dilma e do PT, sustenta Maggi

Sob forte pressão de um jogo político que não considera correto por parte do Palácio do Planalto, o senador Blairo Maggi, afirmou que o "PR não vai seguir a cartilha do PT" e, por consequência, da presidente Dilma Rousseff em relação ao comportamento da sigla republicana no Congresso Nacional, especialmente no Senado, onde o partido tem seis importantes votos.

"Eu defendo e vou defender a independência crítica e sem cargos no governo", declarou Maggi ao ser provocado pela reportagem do Olhar Direto, monentos antes de ir jantar com outros líderes nacionais republicanos, em Brasília. 

"Por miim, eu definiria hoje (no jantar) como iríamos nos comportar, mas meus colegas parlamentares estão pedindo para que o "assunto política" não seja discutido na noite de hoje, durante o jantar", emenda.

Didático a respeito do conceito de "independência crítica", o congressista mato-grossense ressalta que, "se fosse hoje, não apenas votaria contra o projeto do trem-bala, mas trabalharia contra" as pretensões da presidente porque entente que "existem projetos do povo e do governo".

"E este (o trem-bala) é um projeto muito interessante porque é bastante apropriado apenas para o governo, e, com certeza, não é uma prioridade para o povo brasileiro, com certeza", exemplifica o parlamentar republicano, ressaltando que "temas como educação, saúde e infraestrutura" precisam de muito mais atenção do "governo petista".

"Portanto, não se trata de chantagem como alguns setores de mídia insistem, mas sim de uma postura coerente e de um tratamento de quem não foi tratado como aliado de primeira hora", acrescenta Maggi.

Provocado sobre o que é "aliado de primeira hora", o senador de Mato Grosso lembrou que o "PR sempre votou coeso e sem questionar" as iniciativas do Planalto "desde quando (a sigla republicana) era o PL (Partido Liberal)".


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