Pesquisa Ibope mostrou que aprovação passou de 73% para 67%. Em entrevista a rádio, presidente também falou sobre obras para a Copa.
Dilma diz ver com "tranquilidade" queda em aprovação

"Acho que pesquisa a gente tem que tratar com respeito, olhar e falar "é importante saber que houve essa variação". Agora, você não pode pautar sua ação só pela pesquisa. Ela sobe, ela desce, e a gente vai tocando. Eu vejo com muita tranqüilidade", afirmou, em entrevista a emissoras de rádio cearenses, em Fortaleza, onde cumpre agenda nesta quinta.

O levantamento mostrou que a aprovação da presidente passou de 73%, em março, para 67% agora. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Aeroportos
A presidente afirmou que o governo está cumprindo "à risca" o cronograma de obras em aeroportos com o objetivo de atender a demanda da Copa de 2014.

"Estamos cumprindo à risca o cronograma para aliviar os aeroportos mais preocupantes", disse. Ela explicou que apenas os aeroportos mais congestionados do país passarão por processo de concessão.

Para a presidente, as obras projetadas para o Mundial no Brasil ficarão como legado para as cidades-sede, como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Ela também destacou a estrutura de transmissão de banda larga.

Políticas de saúde
Questionada sobre políticas para a saúde, Dilma afirmou que houve um aumento de 300% no consumo de medicamentos para hipertensão e diabetes depois que o governo instituiu a gratuidade para esses tipos de remédio. "Existia uma demanda que estava paralisada", afirmou.

Ela disse ainda que, para evitar a superlotação em hospitais, o governo vai financiar o tratamento em casa. "Vamos montar uma estrutura de acompanhamento das pessoas que poderiam estar em casa, e não no hospital. Assim, você diminui leito", anunciou.

Rodovias
Dilma foi perguntada sobre as críticas do governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), ao ex-ministro do Transportes, Alfredo Nascimento, e reconheceu que o governador do Ceará tinha razão sobre as condições precárias das rodovias federais no Estado.

Ela afirmou que os problemas apontados estão sendo resolvidos. “Quando há críticas corretas, cabe ao governo fazer as correções."  Mas logo encerrou o assunto: “As demais questões são acessórias e irrelevantes”, disse.