O jovem de classe média é casado e pai de um filho de oito meses. Ele trabalhava como representante comercial. No dia do “desaparecimento, ele tinha uma audiência para tentar negociar dívidas, mas não compareceu.
Na época, a família entrou em contato com a imprensa para divulgar o “sumiço” do rapaz na tentativa de obter informações sobre o possível paradeiro.
As investigações eram de responsabilidade do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especiais (Tigre), um grupo especial da Polícia Civil do Paraná. O carro do jovem - uma Zafira - foi abandonado próximo à rodoferroviária da capital e, de acordo com informações da Secretaria Estadual de Segurança Pública, imagens das câmeras de segurança mostravam que o rapaz não parecia coagido no momento em que embarcou em um ônibus.
Seis dias após o suposto desaparecimento, a família recebeu uma mensagem de texto no celular que pedia uma alta quantia pelo resgate do jovem. O valor solicitado não foi divulgado. Ele teria forjado o sequestro para conseguir dinheiro e quitar dívidas de “negócios mal sucedidos”, divulgou a Secretaria de Segurança.
Em Ubatuba, o jovem trabalhou como pintor e ficou hospedado em uma pousada. Existe a suspeita de que ele teria furtado um consultório odontológico da cidade.
De acordo com informações do Tigre, o jovem estava sozinho e retornou para Curitiba no dia em que os policiais estavam à procura dele no município paulista.
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