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Polícia
Quinta - 11 de Agosto de 2011 às 19:24
Por: Kelly Martins e Ericksen Vital

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Reprodução/TVCA
Empresário já foi preso durante a Operação Gafanhoto.
Empresário já foi preso durante a Operação Gafanhoto.

O empresário do ramo hortifrutigranjeiro em Mato Grosso, Julio Uemura, foi preso na tarde desta quinta-feira (11), em Cuiabá, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) por  estelionato, receptação qualificada, formação de quadrilha, crime contra ordem econômica e lavagem de dinheiro. De acordo com informações da defesa do empresário, a prisão preventiva foi expedida pela justiça do Espírito Santo (ES).

Essa é a segunda vez que o empresário é preso. Uemura é acusado de envolvimento em um esquema de golpe financeiro, através de "empresas laranjas", em outros estados e já  foi preso durante a Operação Gafanhoto, deflagrada pelo Gaeco em 2009, por formação de quadrilha, estelionato, tráfico de influência e extorsão.

O Gaeco informou que o empresário ofereceu resistência durante o cumprimento do mandado de prisão e foi localizado num fundo falso de um armário de sua empresa, na capital. O advogado Ricardo Monteiro disse ao G1 que o e empresário foi encaminhado pelo Gaeco para o anexo da Penitenciária Central do Estado, antigo Pascoal Ramos.

De acordo com o Ministério Público, a prisão foi decretada pelo juízo criminal da comarca de Venda Nova do Imigrante, no ES, que encaminhou uma solicitação de cumprimento ao juízo da 12ª  Vara Criminal de Cuiabá. Uemura será transferido para Comarca de Venda Nova do Imigrante. Também foram presos dois funcionários pela prática dos crimes de desobediência, resistência e desacato à autoridade.

Conforme a denúncia, Uemura teria praticado diversos golpes em empresários e produtores rurais do Espírito Santo, acarretando um prejuízo em torno de R$ 2 milhões. A ação, do Ministério Público do estado do Espirito Santo, foi um desdobramento da operação Gafanhoto.

Para o advogado, a ação é equivocada pelo fato do seu cliente responder a dois processos pelos mesmos crimes. "Ele não pode responder novamente em uma outra ação pelas mesmas práticas que responde em um processo em Cuiabá", destacou. Ele alega que houve equívoco processual no caso e garante que vai recorrer da decisão.





Fonte: Do G1 MT

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