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Educação
Quinta - 11 de Agosto de 2011 às 19:29
Por: Leandro J. Nascimento

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Assessoria/IFMT
MT conta atualmente com 11 campi.
MT conta atualmente com 11 campi.
Servidores do Instituto Federal de Educação de Mato Grosso (IFMT) entraram em greve por tempo indeterminado. De acordo com Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica, diversos campi no estado já aderiram a paralisação como em Cáceres, Confresa, Rondonópolis e São Vicente.

Em alguns deles, os serviços já estavam paralisados desde a última semana. Mato Grosso conta atualmente com 11 campi. Como o prazo legal para início da paralisação é de 72 horas, profissionais do instituto que nesta semana aderiram ao movimento vão interromper os trabalhos a partir da segunda-feira (15). É o caso Cuiabá, Campo Novo do Parecis, Pontes e Lacerda, de acordo com o sindicato.

No estado são mais de dois mil servidores lotados entre os diferentes campi. A categoria cobra reposição salarial de 14%, além de reestruturação da carreira. No entanto, segundo o sindicato, a categoria vem negociando com o Governo Federal, mas a União já sinalizou a indisponibilidade financeira para atender o pleito.

A presidente do sindicato, Alenir Ferreira da Silva, diz que as negociações junto à União vêm ocorrendo desde o começo do ano. Segundo ela, em fevereiro a instituição protocolou junto aos Ministérios do Planejamento (MPOG) e Educação (MEC), a pauta com os pedidos.
"O documento foi protocolado em 10 de maio e desde lá não tivemos respostas. O único meio de luta para o governo entenda a classe realmente é a greve, já que tentamos todas as formas legais", explicou, em entrevista ao G1.

Segundo a sindicalista, apesar de as aulas serem interrompidas, alunos não serão prejudicados. O salário-base para um professor do Instituto Federal em Mato Grosso, em início de carreira, varia entre R$ 1,2 mil a R$ 1,5 mil. No estado são mais de dois mil servidores lotados entre os diferentes campi.

O estudante Hullean Oliveira Firmino, de 17 anos, cursa o terceiro ano do Ensino Médio no campus de São Vicente, na BR-364, aliado ao curso de técnico em agropecuária. Para ele, a preocupação está em concluir os estudos em tempo hábil. "Se não terminarmos vamos perder o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outros concursos das instituições de ensino”, frisou.

Contudo, os estudantes pedem agilidade. "Não há movimentação e enquanto isso continuamos com a greve. Eu acredito que ela foi necessária para que o governo fizesse alguma coisa, mas está prejudicando todos nós", acrescentou.

O sindicato não dispõe de uma estatística que mostre o número de estudantes que ficarão sem aulas em Mato Grosso devido à paralisação dos trabalhos.
 





Fonte: Do G1 MT

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