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Política
Quinta - 11 de Agosto de 2011 às 19:46

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O advogado Tiago Cedraz negou que seu escritório tenha tido acesso privilegiado a auditoria feita pelo TCU no convênio firmado entre o Ministério do Turismo e a ONG Ibrasi. O relatório do tribunal é o berço da Operação Voucher, deflagrada pela Polícia Federal na última terça-feira.

O advogado é filho do ministro do TCU Aroldo Cedraz, e, segundo a investigação, foi contratado pela ONG Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Infraestrutura Sustentável) para que a entidade pudesse "resguardar-se de uma possível decisão prejudicial" da Corte.

Em nota enviada à Folha, Cedraz diz que o escritório teve acesso à análise do TCU no dia 24 de maio e que os dados foram disponibilizados pela corte aos advogados e às partes do processo no dia anterior.

Já a PF afirma que a autorização para acesso aos autos só foi dada pela corte no dia 1º de junho.

"O escritório repudia com veemência o juízo de valor colocado no relatório subscrito pela autoridade policial. Tais imputações mostram-se absolutamente carentes de qualquer comprovação documental, tomando por base interpretações de trechos avulsos de conversas de algumas pessoas investigadas", afirmou Cedraz.

A PF flagrou Romildo Olgo, sócio de Cedraz, em conversas com dirigentes do Ibrasi. No trecho que consta do relatório, Romildo tenta tranquilizar a cúpula da ONG. "Bom, no tribunal [de contas] nós sabemos tudo o que está se passando", disse o advogado, segundo a PF.

O filho de Aroldo Cedraz ressaltou ainda que não atua em processos da corte desde que seu pai assumiu o posto de ministro do TCU. 






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