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Política
Sexta - 12 de Agosto de 2011 às 20:56

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O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou nesta sexta-feira que não conhece o funcionário da prefeitura demitido na quinta-feira depois de ser preso pela Polícia Federal na Operação Voucher, que investiga desvio de recursos do ministério do Turismo. O envolvimento do funcionário foi revelado pela Folha na quinta-feira.

A demissão ocorreu depois que a prefeitura foi procurada pela reportagem. "Não o conheço, nunca tinha ouvido falar dele", afirmou o prefeito.

Jorge Kengo Fukuda era chefe da assessoria jurídica da SP Obras, empresa pública que coordena os principais empreendimentos da capital. Fukuda também trabalho na gestão de Celso Pitta, assim como Kassab.

O servidor, "demitido em caráter preliminar", como informou o prefeito, foi preso, segundo a Polícia Federal, porque coordenou a simulação de cotações de preços para que a ONG Ibrasi (Instituto Brasileiro de Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável), que desviou recursos do Ministério do Turismo, contratasse empresas de fachada.

DILMA

Kassab esteve nesta sexta-feira em Brasília, onde se reuniu com a presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, o encontro foi para discutir a dívida de São Paulo com o governo federal.

O prefeito convidou Dilma para se encontrar com parlamentares e presidentes estaduais do PSD, partido que ele pretende tirar do papel, apesar das dificuldades em obter assinaturas de apoio válidas. Segundo ele, ela confirmou o encontro para a próxima quinta-feira (18).

Kassab disse que o partido, ainda não oficializado, terá um encontro no sábado (13) para fazer a ata de eleição da executiva e diretório nacional.

Ele rebateu reportagem da Folha que mostra aliados desistindo de esperar a criação do partido, ainda incerta, e migrando para outros partidos, como o PV.

"São vereadores que deixaram o PSDB, não foram para nenhum lugar. Não tinha nenhum encaminhamento [de eles irem ao PSD]", afirmou.

Kassab elogiou Dilma e afirmou que irá apoiá-la da mesma forma como apoiou o ex-presidente Lula. "Assim como fiz com o presidente lula, vou fazer com a presidenta Dilma. Não é porque eu apoiei o [José] Serra [candidato tucano à presidência em 2010] que eu vou deixar de trabalhar para que ela seja uma boa presidenta. Todos vocês são testemunhas de quanto eu procurei ajudar o presidente Lula, estar a seu lado, estabelecer parcerias. Ele reconhece isso, espero que ao final do governo da presidenta Dilma, ela reconheça também", afirmou. 






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