Foragido de operação da PF está em Miami, diz família
Ele é sócio da Barbalho Reis Comunicação e Consultoria, uma das empresas que, segundo a PF, participavam de fraudes e desvio de verbas do Ministério do Turismo.
Humberto teve a prisão preventiva decretada na Operação Voucher da PF e, como não foi encontrado, foi incluído na chamada "lista vermelha" da Interpol, polícia internacional.
LIBERADOS
Todas as 34 pessoas presas na operação foram liberadas.
A família de Humberto esteve na madrugada de ontem na porta do Iapen (Instituto de Administração Penitenciária do Amapá) à espera da liberação do irmão dele, Hugo Leonardo Silva Gomes.
Hugo é sócio da Sinc Recursos Humanos e Automação, também investigada.
Em diálogo gravado com autorização judicial publicado ontem na Folha, Humberto orienta um interlocutor a superfaturar contratos com o governo federal. "É para o governo, joga o valor por três, tudo vezes três", diz.
Em nota, o governo do Amapá disse que o IAPEN (Instituto de Administração Penitenciária), em Macapá, fará sindicância para apurar o vazamento de fotos de alguns dos presos na operação da polícia.
Entre eles estavam o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Costa e o ex-titular Mario Moysés.
A presidente Dilma Rousseff disse que a divulgação das imagens é "inaceitável".
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