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Nacional elimina Bahia e pega São Paulo na Sul-Americana
O torcedor do Bahia acreditava na classificação, fez sua parte nas arquibancadas e o time tentou corresponder dentro de campo. Em desvantagem no confronto, o Tricolor de Aço conseguiu vencer por 1 a 0 e levou à decisão para os pênaltis, mas não foi o suficiente para evitar a eliminação. Com apenas uma cobrança desperdiçada, o Atlético Nacional fez 4 a 3 e carimbou o passaporte para as quartas de final, e agora vai enfrentar o São Paulo.
Para conseguir levar à decisão para os pênaltis, o Bahia precisou tirar a vantagem de um gol, construída pelo Atlético Nacional no primeiro confronto, na Colômbia. Desta forma, no início do primeiro tempo, Hélder já inaugurou o marcador e deixou as duas equipes em iguais condições na Fonte Nova.
Desta forma, o Bahia estava de volta a uma disputa por pênaltis - não participava desde a Copa do Brasil de 1999, quando foi eliminado pelo Juventude -, mas o desfecho não foi feliz. Fabrício Lusa e Souza desperdiçaram suas cobranças, enquanto Marcelo Lomba defendeu apenas um chute. O Atlético Nacional estava classificado.
O jogo - A derrota por 1 a 0 no primeiro jogo do confronto não afastou o torcedor tricolor, que compareceu em à Arena Fonte Nova e empurrou os anfitriões em busca do resultado. Dentro de campo, o Bahia não decepcionou, começou pressionando a saída de bola do Atlético Nacional e a estratégia ofensiva deu resultado logo no início.
O zagueiro Mejía tentou sair com a bola dominada no campo defensivo do time colombiano, mas se atrapalhou no lance e viu Hélder aparecer para fazer o desarme. O meia do Bahia não titubeou, invadiu a área e tocou na saída do goleiro Armani, que nada pôde fazer. O confronto estava empatado na Arena Fonte Nova.
Mesmo depois de tirar o empate, o Bahia precisava manter a mesma atenção, já que o gol fora de casa era o primeiro critério de desempate. Sendo assim, o Atlético Nacional logo tratou de chegar com perigo ao ataque e deu trabalho para o goleiro Marcelo Lomba, principalmente nas jogadas aéreas.
Ainda no final do primeiro tempo, o Tricolor de Aço quase marcou o segundo, mas também parou no goleiro adversário. William Barbio roubou a bola da zaga colombiana, tabelou com Souza, bateu firme para o gol e Armani fez grande defesa. O jogo aberto animava o torcedor e a promessa de uma etapa complementar ainda mais animada logo se concretizou.
No início do segundo tempo, o Bahia quase ampliou em uma boa triangulação com Hélder, Obina e Jussandro, mas, na sequência, o jogo se transformou em uma pressão do Atlético Nacional. Aos 11, Bernal foi lançado em profundidade, saiu com liberdade dentro da área, teve a chance de empatar e acabou parado por Marcelo Lomba, que saiu muito bem para fazer a defesa.
O goleiro do Bahia, a partir de então, se tornou o nome do jogo. Aos 16, Lomba contou com a ajuda da zaga para desviar o chute de Mejía, mas, aos 23, se esticou para buscar a finalização de Cárdenas, que arriscava de fora da área. O arqueiro, no entanto, se transformou em herói no tempo regulamentar apenas aos 42 minutos, quando fez mais uma grande defesa diante de Uribe.
O jogo ficou dramático para o Bahia, já que, no lance seguinte, Lomba defendeu uma bela cabeceada de Duque. O Atlético Nacional pressionava e a defesa do Tricolor de Aço tentava se segurar de qualquer maneira. Com esforço, os anfitriões conseguiram cumprir o objetivo no tempo regulamentar e levaram a decisão para os pênaltis.
Os pênaltis, no entanto, tiveram a incumbência de fazer justiça no resultado. Melhor ao longo dos noventa minutos, os colombianos carimbaram a vaga nas cobranças. Fabrício Lusa e Souza desperdiçaram, enquanto Marcelo Lomba defendeu apenas um chute. O Atlético Nacional estava classificado.
Fonte:
Gazeta Esportiva
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