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Política
Terça - 16 de Agosto de 2011 às 11:28
Por: Sandro Lima

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O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, afirmou nesta terça-feira (16) que o ministério "não fez absolutamente nada de ilegal", ao se referir a elevação de custos de obras da pasta. Segundo ele, aumento de valores das obras não significa que haja irregularidades.

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"Não havia nenhum impedimento para suplementação de recursos nessas obras [apontadas por irregularidades]. O Ministério dos Transportes não fez absolutamente nada de ilegal. Não se pode confundir uma indicação do TCU de paralisação por irregularidade grave com decisão, porque a decisão cabe ao Congresso", disse Passos durante audiência pública na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado.

O ministro foi convidado para explicar denúncias de irregularidades no Ministério dos Transportes.
Durante a audiência, Passos negou que o governo teria liberado R$ 78 milhões em créditos suplementares para obras que constavam de lista de irregularidades graves do Tribunal de Contas da União (TCU). "O ministério não gastaria recursos com uma obra irregular", afirmou.

Sobre denúncias de corrupção em obras nas rodovias BR 317, no Amazonas; BR 305, em Minas Gerais; e BR 101, no Rio, o ministro também negou irregularidades na suplementação de recursos. Ele disse que em 2011 nenhuma obra da pasta foi classificada pelo TCU com graves indícios de irregularidades e sujeita à paralisação.

Apesar de negar as denúncias, Passos reconheceu que há problemas na pasta. "“Não está tudo às mil maravilhas, mas estamos trabalhando para evoluir"”, disse.

Honestidade
Ao responder questionamentos do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), Passos disse ser um homem “honesto”. “Quem está lhe falando aqui é um homem correto, honesto, devida e de passado limpo. Quem está lhe falando aqui é alguém que tem 38 anos na esfera federal servindo da melhor forma a causa pública”, afirmou.

Sobre o novo secretário-executivo da pasta, Mário Masella, Passos afirmou que o conhece há 38 anos. "Posso afirmar que é um profissional tão íntegro e correto como eu”.

O ministro também disse que não acha necessária a instalação de uma CPI para investigar irregularidades no ministério. "“Não há necessidade de CPI, temos instrumentos para apurar denúncias, esse é o caminho", afirmou.

No dia 6 de julho, após uma série de denúncias sobre a existência de um suposto esquema de superfaturamento de obras envolvendo servidores da pasta, o então ministro Alfredo Nascimento pediu demissão. Passos, que era o secretário-executivo, assumiu o comando da pasta.

Além de Nascimento, mais de 20 integrantes do ministério e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) foram demitidos ou pediram demissão.





Fonte: Do G1

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