Os deputados aprovaram em julho a LDO com uma estimativa de receita de R$ 13,323 bilhões para o próximo ano, resultando em um aumento de quase 7% com relação à receita de 2011. No entanto, o secretário afirmou que essa expectativa não deve ser cumprida e ele apontou quatro fatores que desencadearam esse corte: a crise internacional, a expectativa de manutenção do orçamento do país, a política nacional de juros para regular o consumo e a variação do câmbio.
“Ainda estamos trabalhando em um prognóstico de gastos, mas estamos certo que não vamos contar com um crescimento de 7%”, comentou o secretário. A equipe do governo ainda não conseguiu determinar de quanto será essa redução, mas o governador Silval Barbosa (PMDB) deixou claro que haverá um aperto nas contas para o próximo ano. “O estado é um caixa só. Não tem milagre. Por isso estamos trabalhando com muita responsabilidade no orçamento”, avaliou o governador.
O chefe do executivo também determinou que as secretarias não aumentem os gastos em razão da busca do equilíbrio fiscal. Atualmente, o Conselho Econômico Estadual está revendo a necessidade de custo de cada secretaria.
Repasse federal
Ainda conforme o secretário de Fazenda, o governo está esperando uma redução no valor do Fundo de Participação dos Estados (FPE), um efeito direto do possível congelamento do orçamento brasileiro. “Esperávamos receber cerca de R$ 70 milhões do governo federal, mas esse dinheiro não vai vir”, previu o secretário.
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