"Esse é o método. Temos que dar o reforço positivo. Dar uma recompensa, o carinho, em todas as vezes que ele obedecer"", explica a veterinária Ethel Carvalho, que começou a estudar sobre a terapia de cães, há sete meses. Segundo ela, os donos também passam por um treinamento e são instruídos a entender melhor o "mundo canino".
O advogado Advanir Nogueira, por exemplo, tem uma cadela da raça lhasa apso, chamada Brisa. Segundo ele, antes de fazer a terapia, o animal era desobediente e briguento. ""Ela empacava e não aceitava coleira. E também corria com as pessoas que chegavam no prédio. Agora, o comportamento da cadela mudou muito"", contou. Com apenas duas sessões a cadela aceitou a coleira e mudou o jeito.
A corretora de seguros, Lélia Oliveira, também tem um cão da mesma raça. Ela relatou que a cadela Nina tem oito anos e era ciumenta e agressiva. ""Praticamente não recebíamos pessoas em casa, em função do temperamento dela"", conta. O animal passou por quatro sessões e agora é dócil e tranquila com todos.
Exercício, disciplina e afeto
A veterinária Ethel Carvilho também diz que mais do que a re-educação, os animais precisam ter horários fixos de alimentação e praticar exercícios físicos, igual aos seres humanos. ""O dono tem que saber se impor muito e mostrar que quem domina aquele espaço é o proprietário. Porque se não, o animal começa a sentir a necessidade de ter um líder. Tem que manter sempre um esquema: exercício, disciplina e afeto"", pontuou.
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