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Política
Quarta - 17 de Agosto de 2011 às 19:13

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A Polícia Federal abriu nesta semana inquérito para investigar as denúncias de suposta corrupção no Ministério da Agricultura. Há suspeitas de direcionamento de licitação e pagamento de propina.

Até agora, o delegado Leo de Salles Meira, da Superintendência da PF no Distrito Federal, ouviu o ex-chefe de licitações do ministério, Israel Leonardo Batista. Mais cinco pessoas devem ser ouvidas nesta semana.

No depoimento, que durou oito horas na segunda-feira, Batista repetiu à Polícia Federal as denúncias de que o lobista Júlio Fróes montou um processo de dispensa de licitação dentro do ministério, com aval do ex-secretário-executivo Milton Ortolan.

Ligado ao ministro Wagner Rossi durante 25 anos, Ortolan pediu demissão após a divulgação da suspeita de lobby, pela revista "Veja".

Fróes também confirmou o teor da entrevista à Folha, em que disse ouvir Fróes falar com uma pessoa que tratava como "chefão número um" do ministério.

O ministro Wagner Rossi nega ter conhecido Fróes ou saber de suas andanças pelo oitavo andar do ministério, onde fica seu gabinete.

Batista disse ainda à PF que recebeu de Fróes um envelope com dinheiro em uma sala a cerca de 30 passos do gabinete de Rossi. 






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