Homero comemora ruptura, mas diz que PR não deve integrar oposição
O deputado federal Homero Pereira (PR) comemorou o rompimento do PR com o governo Dilma Rousseff (PT). Entre os republicanos da bancada de Mato Grosso, ele foi o primeiro a defender uma postura mais “independente” da legenda. A estratégia é uma forma de demonstrar a força política do partido.
O anúncio da saída do PR da base aliada do Palácio do Planalto foi anunciado oficialmente pelo ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, durante a sessão desta terça (16), no Senado. “Depois dos episódios envolvendo o PR e o governo, deixar a base era o caminho natural”, pondera Homero.
Apesar disso, o republicano frisa que integrar a ala de oposição, por si só, não contribui para o crescimento do país. “Por isso, defendia a isenção. Apoio quando interessar aos brasileiros e ter posição contra quando entendermos que a medida não favorece ao país”, ressalta Homero.
A crise entre o PR e o governo Dilma Rousseff teve início após a publicação, pela revista semanal Veja, de reportagem que aponta para a suposta existência de um esquema de cobrança e distribuição de propina à cúpula do partido.
Diante da situação, Dilma afastou e demitiu republicanos envolvidos no escândalo. Na época, eles reclamaram de terem sido tratados como “lixo”. Após uma série de reuniões, os ânimos se acalmaram. A nova “revolta”, entretanto, ocorreu depois das crises envolvendo os ministérios da Agricultura e Turismo. Os republicanos alegam que houve tratamento diferenciado por Dilma aos aliados do PMDB.
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