Antônio Fernandes adverte para urgência de melhorar fiscalização do trânsito

PublicidadeO vereador Antônio Fernandes (PSDB), segundo vice-presidente da Câmara Municipal, apresentou, na sessão desta quinta-feira (18), indicação solicitando da Prefeitura de Cuiabá providências urgentes para sanar a falta de fiscalização do trânsito da Capital. A proposta do parlamentar é no sentido de que o prefeito Chico Galindo (PTB) assine um convênio com a Polícia Militar de Mato Grosso para que a corporação desempenhe a função de fiscalizar o trânsito da Capital.

Em sua justificativa, o vereador alega que parcela considerável dos problemas no trânsito de Cuiabá são causados pela ausência de agentes de fiscalização, nas ruas e avenidas. “Hoje o número de agentes, os chamados amarelinhos, mantidos pela prefeitura é insignificante diante do número de veículos em circulação na cidade. Para cada duas pessoas, existe um veículo”, argumenta o segundo secretário da Câmara.

Antônio Fernandes também ressalta a falta de respeito dos motoristas no trânsito, onde se registra diariamente várias infrações. Entre elas, destacam-se: carros estacionados em cima de calçadas e em locais proibidos, trancamento de sinaleiros, ultrapassagem irregular, desrespeito ao sinal vermelho, a faixa de pedestre e sinalização. “Dirigir pela cidade de Cuiabá tem sido um exercício de muita paciência e, até mesmo, de perigo tanto para motoristas como para pedestres”, comentou.

Segundo o parlamentar do PSDB, o Ministério Público Estadual notificou a Prefeitura de Cuiabá determinando prazo para realizar concurso público para contratar cerca de 300 agentes de trânsito. “Isso irá onerar em muito os já combatidos cofres municipais e mesmo que haja concurso, esses homens têm de ser treinados antes de ir para rua”, avalia Fernandes.

Diante dos fatos, o vereador acredita que a celebração de convênio com a Polícia Militar é a solução ideal para suprir a necessidade de agentes. Para Fernandes, “o policial pode desempenhar a fiscalização do trânsito”. Ele disse inclusive que “no município de São Paulo isso já é uma realidade".