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Política
Sábado - 20 de Agosto de 2011 às 10:10
Por: Julia Munhoz

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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso (OAB-MT), Cláudio Stábile, considerou como grave a situação do advogado Max Weyzer Mendonça de Oliveira, preso pela Polícia Civil acusado de chefiar um esquema milionário de fraudes. Ele ressaltou ainda que deva ser feito um novo pedido de suspensão do exercício da advocacia e nos próximos 90 dias o procedimento administrativo que investiga a conduta do advogado deve ser julgado.

Max Weyzer foi preso pela segunda vez esta semana, suspeito de chefiar uma quadrilha que realizava fraude em uma agência bancária do município de Arenápolis (258 km de Cuiabá), utilizando o nome de pessoas mortas. O advogado foi detido a primeira vez em maio do ano passado quando foi deflagrada a Operação Asafe, que investigou um suposto esquema de venda de sentenças no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT).

Na época em que foi deflagrada a Operação Asafe, pela Polícia Federal, Weyzer já havia sido impedido de advogar, porém a suspensão vale apenas para 90 dias. Cláudio Stábile explicou ainda que não será necessário abrir um novo procedimento para investigar a conduta do advogado.

“A situação dele (Weyzer) é grave. E ainda este ano devem ser julgados pelo Tribunal de Ética e Disciplina (TED) os dois casos envolvendo o advogado, porém, não será necessário a abertura de um novo procedimento, pois as novas provas serão incluídas no mesmo processo e ele terá o direito de defesa”, afirmou o presidente.

Stábile ressaltou ainda que um novo pedido de suspensão do exercício da advocacia será feito e a expectativa é que o processo administrativo que tramita na OAB contra Weyzer seja julgado nos próximos 90 dias e pode resultar até em expulsão.

 






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