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Internacional
Domingo - 21 de Agosto de 2011 às 21:38

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O promotor do caso contra Dominique Strauss-Kahn, ex-diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional), pedirá na terça-feira ao juiz que arquive todas as acusações contra ele, afirmou neste domingo o jornal "The New York Post".

Citando fontes ligadas ao promotor Cyrus Vance, encarregado do caso, o "The New York Post" diz que o funcionário apresentará uma proposta de recomendação de arquivamento, e afirma que essas propostas são, no geral, imediatamente aceitas pelos juízes.

Se este for o caso, Dominique Strauss-Kahn ficará livre para voltar à França de forma imediata.

Segundo o "New York Post", a proposta argumentará que as acusações contra o ex-diretor-gerente do FMI, acusado por uma camareira guineana de tê-la forçado a realizar sexo oral, em 14 de maio no Hotel Sofitel de Nova York, não podem ser provadas além da dúvida razoável.

Nesta moção, o promotor oferecerá todos os detalhes da investigação realizada durante quatro meses e dos novos elementos que poderão surgir.

Na sexta, os advogados de Nafissatou Diallo, que acusa Dominique Strauss-Kahn de estupro, negaram ter buscado um acordo financeiro com em troca da retirada do processo civil.

"Essa história é falsa. É uma notícia que ataca sem fundamentos Diallo e seus advogados para que as pessoas se esqueçam que Strauss-Kahn atacou e agrediu sexualmente uma mulher inocente dentro do Sofitel", disse à AFP um dos advogados, Douglas Wigdor, consultado por telefone.

Strauss-Kahn se declarou inocente em 6 de junho de sete acusações, incluindo tentativa de estupro, relações sexuais ilícitas (sexo oral forçado) e sequestro. 






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