Promotor do caso Strauss-Kahn pedirá arquivamento das acusações
Citando fontes ligadas ao promotor Cyrus Vance, encarregado do caso, o "The New York Post" diz que o funcionário apresentará uma proposta de recomendação de arquivamento, e afirma que essas propostas são, no geral, imediatamente aceitas pelos juízes.
Se este for o caso, Dominique Strauss-Kahn ficará livre para voltar à França de forma imediata.
Segundo o "New York Post", a proposta argumentará que as acusações contra o ex-diretor-gerente do FMI, acusado por uma camareira guineana de tê-la forçado a realizar sexo oral, em 14 de maio no Hotel Sofitel de Nova York, não podem ser provadas além da dúvida razoável.
Nesta moção, o promotor oferecerá todos os detalhes da investigação realizada durante quatro meses e dos novos elementos que poderão surgir.
Na sexta, os advogados de Nafissatou Diallo, que acusa Dominique Strauss-Kahn de estupro, negaram ter buscado um acordo financeiro com em troca da retirada do processo civil.
"Essa história é falsa. É uma notícia que ataca sem fundamentos Diallo e seus advogados para que as pessoas se esqueçam que Strauss-Kahn atacou e agrediu sexualmente uma mulher inocente dentro do Sofitel", disse à AFP um dos advogados, Douglas Wigdor, consultado por telefone.
Strauss-Kahn se declarou inocente em 6 de junho de sete acusações, incluindo tentativa de estupro, relações sexuais ilícitas (sexo oral forçado) e sequestro.
Comentários