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Internacional
Domingo - 21 de Agosto de 2011 às 23:30

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A Liga Árabe condenou neste domingo os ataques aéreos israelenses na faixa de Gaza e disse que a ONU deve tomar medidas para acabar com os ataques, em que 15 pessoas morreram.

"Emitimos um comunicado condenando a ofensiva israelense em Gaza... e à terra do Egito", disse a jornalistas o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil Elaraby, no Cairo.

"As Nações Unidas têm de tomar medidas para interromper a ofensiva israelense em Gaza", disse ele, sem dar detalhes das medidas que ele estava insistindo que a ONU tome.

Entre os mortos nos ataques aéreos estão o líder de uma facção armada palestina e cinco civis, incluindo três crianças. Israel lançou os ataques depois de um ataque em sua fronteira que matou oito israelenses na quinta-feira.

PRISÕES

As tropas israelenses detiveram durante na noite de sábado 120 membros do Hamas, no sul da Cisjordânia, horas depois do lançamento de foguetes contra o sul de Israel, pelo braço armado do movimento islamita em Gaza, as Brigadas Ezzedine Al-Qassam.

O grupo assumiu, em comunicado, o lançamento de quatro foguetes Grad em direção à cidade israelense de Ofakim (sul), perto da Faixa de Gaza, ferindo duas crianças.

Entre os detidos está o deputado do Hamas Mohamed Motlaq Abu J"heisha.

A operação israelense enfrentou a resistência de jovens que atiraram pedras contra as tropas em Dura, ao que o exército respondeu com o disparo de balas de borracha.

A nova explosão de violência foi detonada por uma série de ataques na quinta-feira perto da cidade balneária de Eilat, no Mar Vermelho, nos quais morreram oito israelenses.

Desde então foram mortos 15 palestinos em Gaza e 40 ficaram feridos. Os lançamentos de foguetes deixaram um israelense morto e vários feridos.

CRISE

Ontem, o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, lamentou a morte de policiais egípcios por forças israelenses, na última quinta-feira. Uma forma de tentar contornar a pior crise entre Israel e o Egito nos últimos anos.

O gabinete egípcio chegou a anunciar que o embaixador em Tel Aviv seria convocado de volta ao Cairo, mas intensos contatos diplomáticos entre os dois países parecem ter revertido a decisão.

O incidente que deflagrou a crise ocorreu quando o Exército de Israel perseguia terroristas que mataram oito israelenses, em uma série de atentados em Eilat, no sul do país, na quinta passada. Na perseguição, três policiais egípcios foram mortos por engano.






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