Pastor preso na Operação Voucher consegue pagar fiança
No dia 13 de agosto, a mulher de Furtado depositou um cheque-caução para cobrir o valor. O casal, segundo o advogado do pastor, passou os nove dias seguintes tentando arrecadar o dinheiro.
Furtado é presidente da Conectur (Cooperativa de Negócios e Consultoria Turística), empresa apontada pela PF como uma das entidades de fachada usadas para desviar recursos de convênios do Ministério do Turismo. O pastor foi um dos 18 presos preventivamente na operação.
Segundo o advogado de Furtado, Maurício Pereira, o valor do cheque foi pago com a ajuda de parentes do pastor que trabalham no serviço público e fizeram empréstimos consignados em folha de pagamento. De acordo com Pereira, o esforço para arrecadar o dinheiro foi "sobre-humano" e o valor impôs um "estado de miséria" à família.
O advogado afirma que já entrou no Superior Tribunal de Justiça com uma ação para a devolução do dinheiro. Segundo Pereira, o valor e a exigência de fiança para a soltura de seu cliente foram "ilegais". No dia 19 de agosto, a Justiça Federal negou um pedido da defesa para que o valor da fiança fosse reduzido.
Furtado nega envolvimento em qualquer tipo de fraude nos convênios.
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