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Economia
Quarta - 24 de Agosto de 2011 às 05:38

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Preso desde ontem, o empresário Paulo Sérgio Cavalcanti escreveu uma carta em que chama de "avalanche de acusações absurdas" a investigação da Polícia Federal e da Receita que o aponta como chefe de um esquema de sonegação de R$ 1 bilhão.

Quando a Operação Alquimia foi deflagrada na semana passada, Cavalcanti, que preside a Sasil, uma das maiores distribuidoras de produtos químicos do país, estava na Espanha.

Ele foi preso ao desembarcar ontem no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador.

"Jamais tive ligação societária ou pessoal com empresas sonegadoras, offshore ou não", diz Cavalcanti, em trecho da carta que foi divulgada hoje por seu advogado, Gamil Föppel.

Cavalcanti está preso no complexo prisional de Mata Escura, na capital baiana.

ILHA

Num dos lances mais espetaculares do caso, a Justiça Federal decretou o confisco de uma ilha de 20 mil metros quadrados na baía de Todos os Santos, perto de Salvador, que pertence ao empresário.

Todos os bens de Cavalcanti estão indisponíveis e de outros suspeitos de integrar o esquema, que, segundo a PF, usava empresas de fachada para sonegar impostos.

  Divulgação  
Ilha de 20 mil metros quadrados nas proximidades de Salvador foi confiscada
Ilha de 20 mil metros quadrados nas proximidades de Salvador foi confiscada
 





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