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Cidades
Quarta - 24 de Agosto de 2011 às 12:40
Por: Welington Sabino

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Representantes de entidades, sindicatos e associações de moradores de bairros organizam nesta  quarta-feira (uma caminhada pelas ruas centrais de Várzea Grande que vai terminar na Câmara e prefeitura para protocolar uma pauta reivindicando melhorias e mais respeito com os moradores da cidade que segundo os organizadores do protesto, “está abandonada há muito tempo, enquanto os poderes constituídos disputam uma briga de egos e ninguém sabe de quem cobrar providências”. Moradores de 16 bairros foram mobilizados para participar do ato intitulado “Acorda Várzea Grande” que começou  na Praça da igreja Nossa Senhora do Carmo.

Ao chegar na sede da prefeitura, um grupo vai aguardar na parte externa enquanto outro vai adentrar o estabelecimento e cobrar diretamente do por enquanto prefeito Tião da Zaeli (sem partido) respostas a uma pauta protocolada no dia 16 de abril, quando por “coincidência” ele mesmo que estava no comando e prometeu uma resposta em 10 dias.

“A população não pode mais viver sem respeito e sem dignidade, enquanto os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário continuam omissos e envolvidos numa briga de egos para saber quem vai assumir o município. Precisamos de postos de saúde nos bairros, de água em casa, de políticas públicas voltadas à educação e também aos serviços básicos que não funcionam em Várzea Grande” desabafa Dalete Soares, presidente da Rede Cidadã, uma das entidades envolvidas na caminhada.

Após sair do pátio da igreja Nossa Senhora do Carmo, na Avenida Filinto Müller, o movimento percorre a avenida Alzira Santana e faz uma parada no Pronto-Socorro da cidade para cobrar melhorias no estabelecimento. Em seguida seguem em direção à Câmara onde vão protocolar a mesma pauta ser entregue a Zaeli. Os envolvidos na passeada pela “moralidade de Várzea Grande” prometem não sair da prefeitura. Participam do ato, representantes do Sintep, associações de moradores. Integrantes do Movimento dos Sem Terras (MST) também prometeram apoiar as reivindicações. A caminhada começou às 9h.





Fonte: A Gazeta

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