Desafetos de Serys sofrem desgaste com escândalo e a faxina de Dilma
Crítica ferrenha do primeiro mandato do governo Blairo Maggi (PR), hoje na Câmara Federal, e inimiga política do assessor especial do Ministério da Educação, Carlos Abicalil (PT), a ex-senadora Serys Marly tem motivos de sobra para comemorar a “faxina” da presidente Dilma Rousseff no Ministério dos Transportes.
Ela descarta o sentimento de retaliação quanto ao fato de não ter sido lançada pelo PT do Estado, à época presidido por Abicalil, para concorrer à reeleição à senatória, mas não poupa críticas aos republicanos, aliados de primeira hora do petista. Segundo Serys, o escândalo envolvendo a cúpula do PR só demonstra o desrespeito de parte dos republicanos com a “coisa pública”.
Serys e o ex-senador Antero Paes de Barros (PSDB) foram alvos do suposto Dossiê dos Aloprados, conforme denúncia de Expedito Veloso à revista semanal Veja. Posteriormente, ele negou ter emitido as declarações de que Maggi e Abicalil teriam articulado o plano para minar as candidaturas do PT e do PSDB ao governo do Estado, em 2006.
No pleito, Maggi conquistou a reeleição. Quatro anos depois, agora na cadeira de senador, ele enfrenta revés político com o escândalo no Ministério dos Transportes, que teve como um dos principais pivôs Luiz Antônio Pagot, ex-diretor-geral do Dnit, e apadrinhado por Maggi, além do ex-ministro Antônio Nascimento e outros membros do PR. Após a “faxina” na pasta, os republicanos anunciaram a saída da base do governo.
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