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Cidades
Sexta - 26 de Agosto de 2011 às 16:33

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Cerca de 90% dos trabalhadores de madeireiras da cidade de Nova Bandeirantes (210 km de Alta Floresta) se filiaram ao sindicato da categoria durante a primeira edição da campanha de filiação realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Madeireiras de Alta Floresta em parceria com a Federação dos Trabalhadores na Indústria (FETIEMT).

Os presidentes das duas entidades, Antônio Carlos Cândido da Silva, e Ronei de Lima, e os diretores Maurício e Carlos Emílio Tiem, visitaram 20 empresas na cidade na segunda terça último final de semana com a ação, que inclui também o Projeto Poesia na Fábrica, com recital de poemas do poeta Josué Ferreira. Cerca de 200 funcionários se filiaram na cidade, onde foi inaugurada também uma base do sindicato para atendimento local.

Segundo Lima, a adesão dos trabalhadores foi imediata. Ele explica que o trabalho será focado na melhoria do ambiente de trabalho, incluindo itens como o pagamentos de horas extras, registro em carteira de trabalho entre outras reivindicações. O sindicato tem como base as cidades de Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde e Paranaíta, num total de dois mil trabalhadores.

Segundo Lima, esta foi a primeira experiência de trabalho como esse formato, levando para os trabalhadores a poesia como forma de estimular seu senso crítico. As ações vão continuar em parceria  com os 16 sindicatos filiados à FETIEMT. “A nossa presença lá é uma forma de mostrar que o sindicato não está sozinho, está ligado a uma federação, a uma confederação, demonstrando o quanto somos fortes como categoria organizada”, explicou ele.

Meio ambiente


As montanhas de entulhos  acumuladas pela cidade pelas madeireiras preocuparam Ronei de Lima. Ele discutiu o tema com empresas locais, que admitiram a necessidade de se criar uma indústria termelétrica local que absorva os restos de madeira, que, em muitos casos, chegam a toneladas e que, pela legislação ambiental, não podem ser queimadas. “Essa madeira poderia ser reaproveitada, gerando emprego, ir para a construção de móveis, placas de MDF e aglomerados, chapas de compensados, tapumes de construção”.
 





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