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Cidades
Sexta - 26 de Agosto de 2011 às 16:51
Por: Welington Sabino

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Escola Estadual José Magno, uma das mais tradicionais que sempre funcionou no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá, teve o prédio demolido há cinco anos devido problemas estruturais e nesse intervalo vinha funcionando um imóvel alugado no bairro vizinho, Jardim Cuiabá, e somente após o término do contrato de 5 anos foi verificado que a proprietária do prédio é uma servidora pública. Diante da possibilidade de uma nova mudança da escola, moradores do bairro fizeram uma manifestação e só assim conseguiram agendar uma conversa com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) para saber por quais motivos o novo prédio não foi construído ainda.

Com a descoberta de que uma servidora pública é a beneficiada com a verba mensal do governo de R$ 12 mil repassada para custeio do aluguel, o contrato deveria ser suspenso. Mas será prorrogado por outro período não informado, já que outros 2 terrenos que estão análise para a construção da nova escola, são alvos de disputa judicial de herdeiros. Presidente do bairro Duque de Caxias, Odenir Nilo da Silva, 38, conta que antes eram cerca de 1,5 mil alunos, mas com a mudança para o prédio alugado em local sem segurança e com estrutura precária, boa parte dos alunos migraram para outras escolas reduzindo para cerca de 550 estudantes.

Documento que decretava a suspensão do contrato em 15 dias foi recebido no dia 29 de julho pelo presidente do bairro e também pela proprietária do prédio. Mas a determinação não foi cumprida e diante da incerteza sobre o futuro da escola, pais exigiam no manifesto desta sexta-feira que caso houvesse nova migração dos alunos que ficasse no mesmo bairro. O terreno da antiga.

Outro lado: A Seduc informou, por meio da assessoria, que um dos terrenos em avaliação pertence ao município e outro é da União. Entretanto, existe uma disputa judicial pelas terras o que impede assinar um termo de cessão bem como a construção da nova escola.

Confirma que somente agora no período de renovação do contrato foi cruzado dados e verificou-se que a proprietária do imóvel é uma servidora pública. Fato que inviabilizaria uma nova locação. “Entretanto, a partir do fato de que o imóvel é o único na região que atende o funcionamento da escola e por ser o único que abrigar todos os estudantes matriculados, o contrato será prorrogado”.
 





Fonte: A Gazeta

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