Afiliada da Globo é alvo de atentado em Maringá
A Polícia Civil ainda não identificou suspeitos e não sabe qual a motivação. "A emissora não veiculou nenhuma matéria polêmica nos últimos dias", diz o delegado Osnildo Carneiro Lemes, que investiga o caso.
Segundo ele, os tiros foram disparados por duas armas diferentes --calibres 9 mm e ponto 40-- por volta da 1h20, quando uma moto, com duas pessoas, parou em frente à sede da emissora.
O vigia, que fica na guarita de entrada, conseguiu se safar porque se jogou no chão.
Imagens das câmeras de segurança não capturaram a placa nem o modelo da moto.
O secretário de Segurança do Paraná, Reinaldo de Almeida Cesar, pediu empenho total nas investigações e determinou o envio de equipes a Maringá para auxiliar no inquérito.
Em nota, a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) repudiou o ataque, cobrou a punição dos responsáveis e pediu que "as autoridades assegurem às empresas de comunicação e a seus profissionais o direito ao livre exercício da atividade jornalística".
Já a RPC TV informou que "desconhece qualquer razão que possa ter motivado o atentado" e que vai aguardar a conclusão do inquérito policial para se pronunciar.
CÂMARA
Há um mês, a Câmara Municipal de Maringá foi alvo de um atentado idêntico, que também não deixou feridos. O inquérito sobre o caso não identificou suspeitos nem motivações para o crime.
Para o delegado Lemes, os dois casos podem estar relacionados.
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