Brasil, Colômbia, Venezuela, África do Sul, Ucrânia, Bulgária e Japão se enfrentaram neste domingo (29), em Curitiba, na final de um campeonato em que as brasileiras já detêm alguns títulos: o de Miss Infantil. A paulista do Guarujá Ana Clara dos Santos, de 6 anos, foi coroada a Mini Miss Nations, categoria que reúne candidatas com idades de 5 a 7 anos.
Realizado há 12 anos no país, o concurso internacional reúne candidatas dos cinco continentes até 13 anos -e seus pais- que concorrem em trajes típicos, de gala e “fashion”, categoria criada para substituir o traje de banho dos concursos adultos.
“O desfile adulto é mais [focado] em plástica e gala, que é elegância. No infantil, se analisa o desfile na passarela, se [a candidata] é graciosa, simpática. Às vezes, ela pode ser boa de passarela, mas não é muito simpática. Criança é difícil de julgar, todas elas são bonitinhas”, explica Danilo D’Avila, organizador do concurso.
As candidatas são convidadas ou escolhidas em concursos do gênero municipais e estaduais, como o Miss Brasil Infantil, vencido este ano por Ana Clara. Além da brasileira, a venezuelana LuisMarth Bandres venceu a categoria Little Miss Nations (de 8 a 10 anos) e a representante da África do Sul, Yolane Pienaar, foi escolhida a Miss Pré-Teen, categoria que reúne candidatas de 11 a 13 anos.
Não há prêmio em dinheiro para as candidatas, além do título e brindes dos patrocinadores. Como outros concursos de beleza, no entanto, os infantis se tornam uma vitrine para outras competições. Duas das finalistas brasileiras devem participar do Miss Universo Infantil em novembro, na República Dominicana, e outra competidora representará o Brasil na Turquia em outubro, época do Miss Mundo Infantil.
Veterano em concursos de beleza, o organizador Danilo D’Avila já prepara os próximos eventos. No dia 25 de setembro, acontece o Miss Petit Brasil, que reúne candidatas com altura máxima de 1,68 m. Já em outubro é a vez do Cinderela do Brasil. A diferença deste último e os demais concursos infantis, diz o organizador, é que em vez do traje típico, as candidatas desfilam vestidos de gala azuis, como a princesa do conto infantil.
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