Representantes de alguns países participaram de entrevista coletiva. Concurso de beleza acontece em 12 de setembro na capital paulista.
Candidatas falam de preparação e expectativas para o Miss Universo

Representantes de alguns países no concurso de Miss Universo participaram, na manhã desta quarta-feira (31), de uma entrevista coletiva em um hotel da Zona Sul de São Paulo. Elas falaram sobre as expectativas e a preparação para o concurso, que acontecerá no dia 12 de setembro, e comentaram o que acharam de São Paulo e da cultura brasileira.

A miss Curaçao, Eva Van Putten, disse que os brasileiros “são muito carinhosos”. A jovem de 19 anos e 1,84 metro contou que teve uma preparação “muito forte e intensa” para o Miss Universo. Ela passou por aulas de passarela, maquiagem e penteado. A candidata não quis, porém, revelar se foi submetida a alguma intervenção cirúrgica para participar do concurso. “É um segredinho”, falou.

Muitas candidatas confessaram ter passado por cirurgias, principalmente para implantar silicone nos seios. A miss Argentina, Natalie Rodriquez, disse que fez plástica alguns anos antes de saber que participaria do concurso. A representante da Venezuela, Vanessa Goncalves, de 25 anos, também implantou próteses de silicone. Ela explicou, no entanto, que tinha 19 anos quando passou pela cirurgia - e garante não ter feito nenhuma outra intervenção.

A miss França, Laury Thilleman, explicou que cirurgias plásticas são proibidas para participar do concurso em seu país. “Na França é proibido, eles elegem as misses pela naturalidade, as pessoas gostam da beleza natural. Eu sou inteira verdadeira”, brincou a jovem de 20 anos. A miss Austrália, Scherri-lee Biggs, também comentou o assunto. “É tudo natural aqui, prefiro a beleza natural”, disse a jovem de 21 anos, acrescentando que se acha muito nova para passar por cirurgias plásticas.

Miss Venezuela entende o português por causa
do pai, que nasceu em Portugal (Foto: Raul Zito/G1)

Em relação à preparação para o concurso, muitas fizeram aulas de inglês, oratória, protocolo e de como se portar diante dos jurados. Algumas, como a miss China, Luo Zilin, deixaram seus países para fazer aulas de inglês nos Estados Unidos.

Relação com Brasil
A miss Filipinas, Shamcey Supsup, contou que teve aulas de português e samba antes do evento em São Paulo. Questionada se consegue falar a língua, ela riu e arriscou: “um pouco”. A miss Venezuela está habituada ao português por causa do pai dela, que nasceu em Portugal e mudou para o país sul-americano aos 12 anos. É a primeira vez, no entanto, que ela visita o Brasil.

A miss Angola, Leila Lopes, esbanjou simpatia e contou sobre as cinco vezes que esteve no Brasil. A candidata visitou o país no carnaval, passou férias aqui, e viajou para eventos de trabalho. “Nós temos muita influência brasileira, hoje até mais do que a portuguesa. A cultura brasileira está cada vez mais presente em Angola”, contou. Ela citou as novelas que passam no país e confessou ser fã do ator Tarcísio Meira. Ela o conheceu quando esteve no Rio de Janeiro. “Meus olhos ficaram encharcados de tanta emoção”, lembrou.

Todas as candidatas rasgaram elogios a São Paulo e à cultura brasileira. “É uma cidade enorme, estou emocionada com o que conheci, com as pessoas. Eu me sinto como se estivesse em casa”, disse a miss Colômbia, Catalina Robayo. Ela também é uma das mais otimistas para o concurso. “Eu sou a candidata mais completa”, afirmou. A miss Austrália afirmou que está impressionada com São Paulo e confessou “amar” os biquínis brasileiros. Ela comemorou o aniversário de 21 anos neste domingo, já na capital paulista.

Miss Angola esbanjou simpatia durante entrevista nesta quarta-feira (Foto: Raul Zito/G1)