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Saúde
Quarta - 31 de Agosto de 2011 às 23:01

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O governo da Guatemala identificou cinco homens que sobreviveram aos testes com DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) promovidos pelos EUA no passado.

"[Eles] moram na região oeste do país", disse o vice-presidente guatemalteco Rafael Espada, que está à frente de uma comissão no país que investiga o caso.

Durante a década de 1940, o médico John Cutler, funcionário do serviço norte-americano de saúde pública, financiado com verba americana, infectou de propósito prostitutas, prisioneiros, soldados e doentes mentais com sífilis e gonorreia, num total de mais de 1.500 pessoas na Guatemala.

Na época, o governo guatemalteco foi informado e aceitou os procedimentos, mas os participantes dos experimentos não teriam sido notificados de que eram usados como cobaias.

O grupo de sobreviventes viajará nos próximos dias até capital, a Cidade de Guatemala, onde serão submetidos a exames médicos.

O presidente Barak Obama formalizou em outubro desculpas oficiais ao presidente da Guatemala, Álvaro Colom, que pediu a abertura de uma investigação própria. Colom definiu os testes como "crimes contra a humanidade".

A pesquisa, conduzida pelo NIH (Instituto Nacional de Saúde, na sigla em inglês) na época, testou a aplicação da penicilina como tratamento para DSTs. 






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