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Quinta - 01 de Setembro de 2011 às 08:13

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MidiaNews
Severino e Edvalson foram presos durante a Operação Lacraia, da Polícia Civil, em janeiro
Severino e Edvalson foram presos durante a Operação Lacraia, da Polícia Civil, em janeiro

Dois bandidos presos durante a execução da "Operação Lacraia", da Polícia Civil e que fugiram, recentemente, da prisão são suspeitos de liderar o assalto à agência do Banco do Brasil da cidade de Campo Novo do Parecis (396 km a Noroeste de Cuiabá), na tarde desta terça-feira (30).

Trata-se Severino Rodrigues da Silva, que usa o nome de José Amilton da Silva e fugiu em julho da Penitenciária Central do Estado (PCE), e Edvalson Próspero da Silva, o “Tiozinho”, que usa o nome falso de Paulo Alves de Souza.

Este último fugiu em maio passado, da Cadeia de Nova Mutum (267 km ao Norte da Capital), onde seria interrogado pelo assalto à agência do Banco do Brasil, ocorrido no ano passado, naquela cidade.

Severino e Tiozinho foram presos em janeiro deste ano, durante a Operação Lacraia, desencadeada pela Polícia Civil. Na ocasião, foram presos 10 assaltantes de bancos que agiam na modalidade “Novo Cangaço”.

Eles foram reconhecidos em três assaltos ocorridos em 2010: às agências do Banco do Brasil de Aripuanã (Noroeste de MT), no dia 3 de março, de Nova Mutum (Norte), no dia 3 de julho, e 2 de dezembro, de Campo Novo do Parecis (Noroeste).

De acordo com as investigações, os dois estão entre os 10 homens que invadiram a agência do Banco do Brasil, usando falsos uniformes militares, e dispararam muitos tiros e roubando o dinheiro do cofre e dos caixas. O valor não foi divulgado.

No início da manhã desta quarta-feira (31), uma equipe de policiais vasculhou uma mata próxima à cidade de Campo Novo, onde os bandidos estariam escondidos, mas não conseguiram localizá-los.

A Polícia Militar chegou a utilizar o helicóptero, mas não obteve êxito.

Testemunhas disseram que, durante o assalto, os ladrões reclamaram da quantidade de dinheiro que havia no banco e gritaram, exigindo o restante.

Para a Polícia, a quadrilha saberia que havia cerca de R$ 1,5 milhão nos cofres do banco. Esse valor seria referente ao pagamento de salários dos servidores públicos, além de funcionários de empresas instaladas no município.

Na fuga, os bandidos levaram 10 pessoas, entre clientes e funcionários, como escudo humano. Eles embarcaram numa picape Montana branca, com os reféns na carroceria, e mum Fiat Doblô. Os dois veículos foram roubados.

Os reféns foram liberados a cerca de 20 quilômetros da cidade. Os bandidos colocaram fogo no Doblô.

Pela porta da frente

Como MidiaNews revelou, o assaltante Severino Rodrigues da Silva, um dos chefes da quadrilha de assalto a banco e considerado de alta periculosidade, conseguiu fugir, na tarde do dia 24 de julho, um domingo, pela porta da frente da Penitenciária Central do Estado, considerada de segurança máxima.

O bandido fugiu por volta das 13h30, usando as roupas e documentos do irmão Wilson José da Silva, 22, que ficou na cela dormindo. A fuga foi percebida somente duas horas depois, após a agente prisional Maria de Fátima da Silva, do plantão B, se deslocar até o Corpo da Guarda para verificar a documentação do visitante Wilson, que seria o último a deixar o presídio.

Na checagem da documentação, perceberam que Wilson havia saído. Na cela, ficara Wilson. O bandido escapou usando o documento do irmão.

Nas imagens do circuito interno, conforme o boletim de ocorrência, foi possível perceber a semelhança física entre os dois. Severino usava, inclusive, o óculos de grau do irmão, além do carimbo de entrada dos visitantes.

Na Central de Flagrantes, Wilson alegou que dormiu após o almoço e acordou sem o irmão na cela e sem a sua camiseta. Acrescentou que tomou banho e, por isso, o carimbo saiu.






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