Se Galindo não respeita a ideologia, é lamentável, garante parlamentar
No início de julho, quando a lei foi aprovada pela primeira vez, apenas o vereador Domingos Sávio (PMDB) votou contra o projeto. O outro peemedebista, Arnaldo Penha, presidia a sessão no lugar de Júlio Pinheiro (PTB), prefeito em exercício na época, por isso não precisou votar. Dessa vez, porém, ambos foram contrários à proposta.
Antes mesmo do projeto ser devolvido ao Legislativo, o PMDB perdeu um cargo no segundo escalão com a exoneração, publicada na Gazeta Municipal de 12 de agosto, de Varley Araújo Rocha do comando da Regional Sul. Ele será substituído por Carlos Nery de Souza, que toma posse nesta sexta (2).
Agora, com a segunda grande reforma que promove em seu staff, Galindo também exclui da secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, Mário Lúcio Guimarães de Jesus (PMDB), indicado pelo partido em março deste ano.Apesar da “retaliação”, o PMDB não mudou de postura para a votação do novo projeto nesta quinta, 1º de setembro. “Não passamos por cima de questões ideológicas”, adianta Sávio. Conforme o vereador, o diretório municipal jamais colocaria sua ideologia de lado por cargos políticos.
“Se o Galindo não respeita a questão ideológica, é lamentável”, comentou o peemedebista. Ele lembra que o PMDB sempre lutou contra as políticas de privatização, inclusive foi uma das maiores bandeiras nas eleições gerais, quando criticou duramente a medida adotada pelo adversário PSDB.
O vereador ainda ressalta que, independentemente de questões políticas e mesmo antes de contar com cargos no staff de Galindo, seu partido tem contribuído significativamente com a administração municipal. “O prefeito apoiou Wilson Santos (PSDB) e, mesmo assim, o governador Silval Barbosa (PMDB) tratou a Capital com prioridade ao propor a estadualização do Hospital e Pronto-Socorro de Cuiabá (HPSMC), ao tentar assumir as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e com o programa MultiAção, por exemplo”, avaliou.
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