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Sexta - 02 de Setembro de 2011 às 11:10
Por: Sinezio Alcântara

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Uma mulher foi morta com vários golpes de faca na madrugada desta terça-feira, em Cáceres. O corpo de Márcia Pinho da Silva, 29 anos, foi encontrado por moradores, com várias perfurações, na rua São Paulo, bairro Cavalhada. É o quarto assassinato de mulheres, em 20 dias, no município. A vítima apresentava cortes profundos à altura da barriga e até no rosto. A polícia não tem pista do criminoso. Junto ao corpo foram encontrados, dois pares de chinelos, possivelmente, da vítima e do assassino.

Além dos chinelos, próximo ao corpo foi encontrada a faca usada para o assassinato. Estava com o cabo quebrado, o que leva a sugerir a violência do golpe ou que a vítima teria entrado em luta corporal com o agressor.  Familiares confirmam que Marcia de Pinho era usuária de drogas. A suspeita de que o crime seja passional. Um primo que não quis se identificar disse que ela tinha um namorado e que está desaparecido.

Ao todo, quatro mulheres foram brutalmente, assassinadas em Cáceres, em 20 dias. A série de mortes teve início no dia 11 quando a estudante Juliane da Silva Elias, 16 anos, foi alvejada por três tiros e em seguida queimada ainda viva. O crime aconteceu na localidade do Facão, a 11 quilômetros do perímetro urbano do município. Uma semana depois, no dia 19 a vítima foi a jovem Keite Ane Teixeira de Oliveira, 22 anos. Keite foi executada com duas facadas, pelo namorado. O crime aconteceu no bairro Jardim das Oliveiras.

No último domingo foi a vez da dona de casa Maria Aparecida de Souza, 50 anos. Ela foi espancada até a morte, pelo ex-amásio, o mestre de obras Leonel Fernandes Aquino, 47. O crime aconteceu em uma rua sem iluminação no bairro Jardim do Trevo, na entrada da cidade. De acordo com familiares, o casal estava separado há cinco dias e o ex-amásio não aceitava a separação. Após cometer o crime, Leonel Aquino tentou fugir, mas foi seguro por populares que o entregaram a polícia.

Dos quatro homicídios, apenas o ex-amásio de Maria Aparecida foi preso. Os demais ainda não foram elucidados. O delegado Rogers Elizandro Jarbas, justifica que a greve dos policiais estaria prejudicando as investigações. Ele diz que falta, inclusive, policial para realizar diligências. Apesar disso, afirma que, nos próximos dias todos os casos estarão esclarecidos e os assassinos atrás das grades.






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