Quadrilha provocou terror em Paranatinga, Rosário Oeste e Campo Novo, em assalto ao BB e Bradesco
Gaeco e Bope prendem assaltantes de bancos em MT
Uma operação conjunta entre o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), e o Batalhão de Operações Especiais (Bope), na manhã desta sexta-feira (2), prendeu sete pessoas que formavam uma quadrilha especializada em assaltos a bancos no Estado de Mato Grosso, na modalidade “Novo Cangaço”.
Os bandidos são apontados como responsáveis por crimes praticados nos municípios de Paranatinga, Rosário Oeste e Campo Novo dos Parecis. Os decretos de prisão foram expedidos pelo juiz Gonçalo Antunes de Barros Neto.
Segundo o Gaeco, as prisões só foram possíveis a partir do trabalho de inteligência, realizado desde a tentativa de assalto ocorrido na agência do Banco do Brasil de Paranatinga (373 km ao Sul de Cuiabá-, no dia 4 de julho passado.
Na ocasião, um dos envolvidos, Paulo Henrique Alves, foi preso pela polícia militar e foi resgatado por seus comparsas. Seus documentos pessoais, no entanto, ficaram em poder dos policiais, o que facilitou na sua identificação e na dos parceiros.
Durante o período de monitoramento realizado pelo Gaeco, apurou-se que os assaltantes foram responsáveis pelo arrombamento do caixa eletrônico do Banco Bradesco de Rosário Oeste (128 km ao Norte da Capital), no dia 16 de julho, bem como pelo roubo do Banco do Brasil que aterrorizou o município de Campo Novo dos Parecis (396 km a Noroeste), no último dia 30 de agosto. Na ocasião, a quadrilha roubou cerca de R$ 1 milhão.
As prisões ocorreram em Cuiabá, Várzea Grande e Nobres. Com os bandidos, foram encontrados munições de uso restrito (calibre 762), um veículo Fiat/Strada adaptado para o transporte de fuzil e grande quantidade em dinheiro.
Veja a lista dos bandidos presos pelo Gaeco e Bope:
Carlos Eduardo Sobrinho – Usava também o nome falso de Anderson Gonçalves Soares e apelido de “Trutinha” - preso no aeroporto Marechal Rondon com cerca de R$ 50 mil. Como ele já estava na pista rumo ao avião que o levaria até São Paulo, o Gaeco contou com a colaboração da Polícia Federal para fazer a prisão.
Paulo Henrique Alves – Preso em uma oficina em Várzea Grande - tinha o papel de apoio logístico dentro da quadrilha.
Jelso Bazzo Junior - Conhecido como "Sabugão" – preso na cidade de Nobres - tinha o papel de apoio logístico dentro da quadrilha, possuía uma chácara em Nobres onde os criminosos se reuniam para planejar os assaltos. Era também o responsável pelo transporte dos comparsas. Já havia sido preso no roubo do Banco do Brasil da cidade de Canarana no ano de 2009.
Paulo Sergio Alves de Souza - Conhecido como PC - Paulo Ceará - preso em Várzea Grande ocasião em que o Gaeco localizou em seu poder a quantia aproximada de R$10 mil. Considerado como linha de frente da quadrilha, responsável pela prática direta dos assaltos.
Francisco Hélio Bezerra Feitosa – Preso em Várzea Grande, na companhia de Paulo Sérgio Alves de Souza.
Fábio Pereira Aguiar – Preso em Cuiabá - Funcionário de uma loja de caça e pesca na capital Fábio se utilizava da formação como mecânico de armamento para garantir o bom funcionamento das armas utilizadas pelo bando.
Evódio Alves de Souza – Preso em Várzea Grande – era o responsável em fornecer os veículos utilizados pela quadrilha para realização dos roubos.
Estão foragidos:
Bruno da Silva Malta – Líder da quadrilha – usa o nome falso de Lindomar Alves de Almeida.
Alexandro Pereira dos Santos – Usa o nome falso de Paulo Cesar Alves – apoio logístico.
Jonas Ribeiro da Costa Filho – Vulgo Velho - auxiliava Bruno no planejamento das ações do grupo, também responsável em esconder o armamento.
Segundo o Gaeco, alguns nomes podem ser fictícios, já que os suspeitos costumam usar documentos falsos.
Com informações do MPE-MT
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