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Política
Sexta - 02 de Setembro de 2011 às 16:25
Por: Priscilla Vilela

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Há 27 anos como delegado concursado da Polícia Civil, João Bosco nunca passou pela situação ao qual está tendo que enfrentar agora. Retaliado, e transferido para a pequena comarca de Acorizal por ter tecido críticas ao modelo de segurança do governo, ele dispara críticas contra o diretor da PJC, Paulo Vilela e afirma que enquanto ele estiver comandando a corporação ele não retorna as suas atividades.

Por enquanto, Bosco irá gozar de seus direitos trabalhistas, que tem sido adiado há tempos por falta de alguém que pudesse substituí-lo na delegacia. Ele tem direito a férias e duas licenças de seis meses cada uma. No fim do descanso, caso Vilela ainda esteja na diretoria, ele irá dar entrada ao processo de aposentadoria. “Com ele eu não trabalho mais”, enfatizou ao Olhar Direto.

A decisão do delegado em se afastar das atividades é uma resposta dura a ‘falta de respeito’ do diretor em mandá-lo para uma delegacia pequena como uma punição. “Fica parecendo que Cuiabá não está precisando de delegado”. Além disso, ele afirma que não irá de jeito nenhum assumir Acorizal, porque sabe que é mais útil aqui, e a transferência foi apenas uma jogada.

Aliás, para Bosco a transferência foi uma humilhação, um rebaixamento sem motivos, após os 36 anos de serviços prestados a segurança. “É lamentável se chegar aonde chegamos, pedi apenas para que chegassem a um entendimento sobre a greve e fui rebaixado”, critica. O fato, aliás, seria apenas uma demonstração da falta de capacidade de Vilela em dirigir uma instituição do porte da PJC.

“Ele nunca fez um inquérito, pode até falar que passou pela delegacia de Roubos e Furtos, mas só passou no início da carreira. A partir do momento que o é diretor, ele tem responsabilidade, não pode agir assim”.

 






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