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Cidades
Sábado - 03 de Setembro de 2011 às 10:27
Por: Aliza Gund/ de Alta Floresta

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Uma jovem senhora, mãe de dois filhos, um com 4 anos e outro com apenas 8 meses, vive um drama e pede auxilio para conseguir uma vaga na creche, onde possa deixar pelo menos o bebê aos cuidados da creche. Enquanto não consegue uma vaga na creche, Luana de Oliveira deixa as crianças aos cuidados de sua mãe para ir ao trabalho.

A saúde da avó, que é costureira, está debilitada e o trabalho impede a avó de dar a merecida atenção à criança, “O bebezinho já tá passando dos dez quilos e a minha coluna não resiste mais, e eu tenho que sentar pra costurar, tenho que sair ver minhas coisas, toda vez que pego ele a coluna reclama, mas o bichinho pede colo tem que dar, tem que pegar pra botar pra dormir, pra dar banho, e tudo isso pesa, ai fica difícil, o bichinho pede um colinho e você não vai dar”, frisou Dona Iraci, avó das crianças.

Residente no bairro Boa Esperança, Luana diz que não sabe mais o que fazer, “Ai ou eu saio do serviço pra cuidar do meu filho ou vai ficar como, eu preciso trabalhar”, lamentou Luana dizendo que já procurou duas creches, a Irmã Dulce, próximo a sua residência e a Anjo da Guarda, mas não consegue matricular a criança, uma não possui turma para a idade da criança e a outra, não tem vaga.

Luana obteve a informação de que deveria procurar alguns órgãos públicos para conseguir a vaga, porém a árdua procura da jovem, foi em vão, “Uma das pessoas que trabalha comigo, me indicou que eu fosse no Conselho porque diz que eu tenho direito a essa vaga na creche pro meu filho, fui no Conselho, falei, ligaram lá na creche Anjo da Guarda, falaram que não tinha vaga e então eles não tinha nada o que fazer. Voltei na prefeitura, conversei com a Dona Selma e ela falou pra mim que eu tinha que procurar a Secretaria de Educação, que é responsável pelas creches e que então eu fosse lá, procurei o secretário de educação, ele não tava lá, ai falei com uma outra moça, expliquei pra ela o caso e ela falou pra mim que se não tinha vaga, não tinha e não tem como fazer, tenho que esperar a vaga surgir pra colocar a criança”, relatou Luana.

Após tanta procura, Luana cansada e desesperada, chega a se revoltar, “Tem mãe que deixa lá as crianças que não trabalha e ta ocupando vaga de quem precisa. Eu preciso, amanhã eu não tenho como deixar meu filho, meu filho vai ficar aonde, se eu largar meu filho ali abandonado, o Conselho vai vim e levar meu filho embora, ai então ou eu saio do serviço pra cuidar do meu filho ou vai ficar como, eu preciso trabalhar, não tem como isso pra mim é desagradável, porque não precisava ta passando todo isso”, finalizou Luana.

Casos como este da jovem Luana de Oliveira, são protocolados no Conselho Tutelar e encaminhados ao Ministério Público que pode determinar a abertura de vagas, mas o processo é demorado.

 






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